A dor de perder um animal de estimação não é diferente da dor de perder alguém da família, até porque ele acaba virando parte da família.
Quando você cuida de um animal do nascimento à morte e divide com ele os melhores e piores momentos da vida, dizer adeus não é tão fácil.
Não foi diferente com esta família, que viu Maka crescer e espalhar seu amor durante anos ao seu lado.
Maka já era parte da família quando o primogênito do casal nasceu. Ela praticamente o adotou como filho, defendendo-o e o acompanhando por todos os lugares.
Maka viu o menino crescer e dedicou boa parte da sua vida a distribuir carinho para ele, com lambidas e cafunés.
Mas à medida que o filho ia crescendo, Maka ia envelhecendo.
Em 2004, Maka descansou em paz na companhia da sua família, que decidiu cremar o seu corpo e guardas suas cinzas.
A memória dela era tão forte que a família podia sentir sua presença por toda casa. Semanas depois, a família resolveu enterrar o corpo de Maka no jardim de casa.
Após abrirem um buraco, colocaram as cinzas em uma espécie de pote que foi completado com terra.
Fizeram do quintal uma espécie de santuário com direito até mesmo a uma plaquinha escrita: “Meu Querido Pet”.
Em seguida, o pote com as cinzas foi coberto.
Mas, em poucos dias, o inacreditável aconteceu: sem esperar que nada realmente fosse acontecer, a família se deparou com o improvável: no local onde as cinzas tinham sido enterradas havia brotado uma plantinha.
A família acredita que a plantinha é a representação de um ciclo: morte e vida. E que a presença de Maka foi tão forte a ponto de descarregar energias capazes de semear o broto.
Uma memória que vai durar uma vida inteira!
