Descobrir que o próprio bebê não nasceria com vida. Foi por isso que Hayley Martin, de 30 anos, teve que passar. Quando soube que estava grávida, ela e o marido Scott ficaram mais do que empolgados. Mas, no quinto mês de gestação, quando fizeram uma ultrassom para ver qual o sexo do bebê, o que encontraram foi estarrecedor. A criança, Ava-Joy, foi diagnosticada com agenesia renal bilateral, uma doença genética rara.
Decisão altruísta:
A condição é sempre fatal e significa que a bebê não tem rins ou bexiga e não está rodeado por suficiente líquido amniótico, causando pulmões subdesenvolvidos. Segundo os médicos, a menina apenas viveria apenas poucos segundos após o parto. Hayley foi aconselhada a terminar antes a gestação, mas decidiu ir até o final por um motivo: ela quer doar os órgãos da bebê para ajudar outras crianças. Eles esperam que Ava-Joy viva através das vidas que está salvando:


“Nosso filho vai morrer não importa o que façamos, mas se pudermos tentar salvar a outra pessoa do sofrimento que estamos passando, tudo valerá a pena. Não foi uma decisão fácil, mas foi a decisão certa, e isso me ajudou a lidar com a tristeza. Uma parte dela viverá, ela não vai desaparecer completamente. Ela estará viva em outra pessoa.”, disse Hayley. Ela conta que planeja doar um rim seu também, pois a filha nascerá sem nenhum para doar.


A mãe de outros três filhos ainda não sabe o que a pequena poderá doar, mas acredita que as válvulas cardíacas, as células do fígado e pâncreas sejam os candidatos prováveis. O casal planeja ainda escrever cartas para quem receber os órgãos da menina, como forma de agradecimento. O que mais querem é poder dizer adeus. Além disso, estão planejando iniciar um projeto de caridade em memória de Ava-Joy, para apoiar famílias que estão passando pela mesma situação.

Ambos planejam contar aos filhos sobre a irmãzinha e querem fazer um funeral para ela. Muita força para eles nesse momento! O que achou da atitude da mãe?
Foto: Reprodução/ Trianglw News
Fonte: Daily Mail












