Os bebês costumam chorar pelos mais variados motivos. Desvendá-los geralmente é um grande desafio. Muitas vezes esse choro é causado por algum desconforto, como cólica ou outros dores, assim como fome e até mesmo a falta da mãe, por exemplo. Mas, isso é extremamente comum nas crianças.
Uma mãe recorreu às redes sociais para expressar sua tristeza e revolta com um bilhete que recebeu de seu vizinho. Ela, que mora no bairro Jardim Camburi, no Espírito Santo, tem uma filha de apenas 4 meses. Ela tem alergia à proteína do leite de vaca (APLV). Isso provoca, entre muitos sintomas, a privação do sono e irritação gástrica. O bilhete tinha os seguintes dizeres:
Bilhete do vizinho:
“Querida vizinha, se você não consegue calar sua filha, arranje quem cale, pois o choro dela está atrapalhando o sono dos meus filhos. Obrigada”
Entristecida, ela falou:
“Esse texto hoje foi para dizer que hoje aqui na minha casa foi um dia extremamente difícil pois a minha bebê chorou muito, e eu chorei por ver que no mundo ainda existem pessoas sem coração. Devido a essa enorme irritação que minha bebê apresentou hoje, recebi um recadinho hoje debaixo da minha porta que me entristeceu bastante. Talvez, o meu vizinho não tenha provado o sabor amargo da maternidade, aquele sabor que nos desafia e nos torna uma pessoa melhor, mais amorosa e mais tolerante. Eu não sei quem deixou isso na minha porta mais não ha dúvidas nenhuma que em nenhum lugar do mundo vai existir alguém mais interessado em calar o filho do que a própria mãe”.
A mulher, que é farmacêutica, continuou, explicando sobre a condição da filha:
“O APLV apresenta-se de diversas maneiras nos bebês. Não se sabe exatamente a causa. Só sabemos que cada vez mais bebês apresentam essa alergia. No caso da minha filha, além de causar lesões no trato gastrointestinal a alergia provoca muita irritação, muito choro além da privação do sono. Apesar de estar em dieta restritiva, cometi alguns furos o que voltou o processo alérgico e inflamatório todo de novo”.
Seu depoimento recebeu grande apoio nas redes, de diversas outras pessoas sensibilizadas com o ocorrido. Afinal, falta um pouco mais de empatia e compaixão no mundo, não é mesmo?
Foto: Reprodução/ Internet/ Facebook
Fonte: Extra
