Uma mãe espera ver os filhos crescerem, espera poder cuidar deles em cada etapa de suas vidas. A simples dúvida de não poder passar esse tempo precioso com eles é doloroso para qualquer pessoa. Stacy Dyal enfrentou uma situação como essa e sua história de luta e superação contagiou muitas pessoas ao redor do mundo.
Aos 25 anos de idade, ela foi diagnosticada com insuficiência hepática crônica. Em pouco tempo, viu sua vida sofrer uma completa reviravolta. Stacy precisou fazer um transplante de fígado, mas os médicos não conseguiram lhe dar a melhor opção pelo tempo restrito que tinham para salvar sua vida. Ela ficou melhor e aos 30 anos, uma surpresa: estava grávida. De quíntuplos!
A felicidade era generalizada entre a família. Mas, todo o peso de cuidar de 5 crianças provocou uma piora em seu quadro e ela se viu novamente em um hospital. Dessa vez, à espera de seu segundo transplante. Na fila para o procedimento, a saúde de Stacy apenas ia se agravando. Sob os cuidados da avó, quando as crianças iam visitá-la, mal a reconheciam. Até que finalmente um doador compatível foi encontrado e as esperanças de toda a família, renovadas.

Mas, após a cirurgia, uma nova surpresa. Seu organismo rejeitou o segundo fígado:
“Nós sabíamos que teríamos a terceira rodada”, disse Kelley Dyal, marido de Stacy. “Não havia outra opção. A questão então por quanto tempo? E não há respostas. Isso é o que nos deixa mais loucos, sem respostas. Você só tem que aceitar o fato de que você não tem controle. Deus está no controle.”
Enquanto esperava pelo terceiro doador, Stacy pôde voltar para casa e ficar um pouco com os filhos. Mas, em pouco tempo, recebeu uma ligação dizendo que havia um fígado disponível. Ela conta que o momento em que teve que se separar de novo das crianças foi de partir o coração.
Mas, sua cirurgia foi bem-sucedida. Agora, cinco meses após o procedimento, ela só quer aproveitar o tempo perdido com seus pequenos e agradecer aos seus doadores. Ela se pega pensando muito neles, que perderam a vida para que ela tivesse a chance de viver. Sobre o último fígado que recebeu, tudo o que sabe é que pertencia a uma mulher na casa dos 20 anos.

“Sem ela, Stacy não estaria aqui”, disse Kelley. “É tão simples. A família, as pessoas que fizeram esse sacrifício, dão a pessoas como Stacy ou a qualquer um, e nunca digam que isso não pode acontecer com você, a vida. Isso pode acontecer em um piscar de olhos. Deus não promete amanhã. Ele promete o futuro, mas não o amanhã “.
Agora, Stacy aproveita a oportunidade para falar sobre a importância de ser um doador de órgãos. Essa atitude é capaz de salvar inúmeras pessoas e ela usa sua história como incentivo para que surjam mais interessados:
“Isso faz você abrir seus olhos e perceber que você tem uma certa quantidade de tempo neste mundo para que você aproveite e faça o que você ama, e você sabe, são meus filhos”, disse Stacy. “Se a minha situação ajudar alguém a decidir que quer ser um doador de órgãos, faria isso novamente porque isso é muito importante. Eu não estaria aqui se não fosse por doadores de órgãos”, conclui.
Sua trajetória é linda e chamar a atenção para a doação de órgãos é essencial!
Foto: Reprodução/ Internet
Fonte: First Coast News












