Mesmo diante daquele que foi o momento mais triste de sua vida, Sukhi Atwal, uma mãe que reside na Inglaterra, teve forças para compartilhar o vídeo da tragédia que vitimou de maneira fatal seu filho, Amar, para que outras famílias não tenham que enfrentar o mesmo sofrimento que ela.
O menino, de apenas 12 anos, morreu após um acidente de carro ocorrido na cidade de West Bromwich. O veículo onde o garoto estava com a mãe foi atingido por um táxi e capotou logo em seguida. E no momento da colisão, Amar estava sem cinto de segurança.
Com a autorização de Sukhi e de seu marido, a polícia utiliza a filmagem do acidente, que ocorreu em maio de 2015, como parte de uma campanha de conscientização na qual é abordada a importância do uso do cinto de segurança.

Ao relembrar o caso, a mulher se emociona ao falar que sente que falhou como mãe. O momento mais difícil foi no hospital: “Me lembro quando o neurocirurgião falou a respeito das complicações que Amar tinha. Eu sabia que era sério e nos foi dado 24 horas. Eu lembro de um (médico) dizendo para o outro que era ‘negativo’ e eu sabia já que não tinha nada que nós podíamos fazer mais. Foi a última vez que eu o vi”, conta ela, sob lágrimas.
Dia após dia, em meio às lembranças de seu filho, o que mais dói no coração de Sukhi é pensar no porquê dela não ter insistido para que ele usasse o cinto. Um detalhe que por mais simples que possa parecer, poderia ter mudado todo o destino da família e, principalmente, de Amar.

O policial responsável pela campanha, Clive Broadhurst, comentou que é extremamente necessário que as pessoas acreditem que usar cinto é importante. “Leva apenas alguns segundos para colocar, mas é surpreendente a quantidade de pessoas que não usa”, diz o agente.
Broadhurst parabeniza a coragem de Sukhi em compartilhar com todos o ocorrido e ressalta que “ela não quer que nenhuma outra família passe pelo que ela passou”.

E realmente, a troco de que vale a pena correr o risco de dirigir sem cinto de segurança? Vale a pena colocar a própria vida em jogo por tão pouco?












