Algumas coisas acontecem em nossa vida para crescermos como pessoas. A maioria, sempre é inesperado e nem tão bom naquele primeiro momento, mas depois vemos o quanto nos transformou completamente.
E a jovem Holly Gerlach, de 26 anos, considerava que a partir do momento que desse a luz à sua primeira fiha, Casey, sua vida estaria começando de verdade. E realmente estava, mas muito diferente do que ela imaginou.
Depois que Casey nasceu e mãe filha tiveram alta para voltar para casa, as coisas mudaram. Em um dia comum, Holly comçou a notar uma dor em seu pescoço e uma fraqueza nas pernas.

Naquele momento, percebeu que uma das pontas de seus dedos estava formigando e queimando ao mesmo tempo. Ela pensou que deveria ter queimado em algum lugar mais cedo, porém não tinha percebido antes. Algumas horas depois, começou a se sentir muito cansada e fraca e pensou ser uma simples gripe ou cansaço de mãe, afinal, qual mãe não sente isso?
Mas todos os sintomas pioraram. Holly se viu internada na UTI, onde descobriu que possuía uma doença auto-imune rara chamada Síndrome de Guillain-Barre. Em um curto período de tempo de apenas 72 horas, a jovem estava completamente paralisada sem conseguir falar e conseguia apenas respirar com a ajuda de aparelhos, além de ser alimentada através de um tubo.

Os dias de Holly foram difíceis, onde ela sentia muita dor, mas não conseguia se mexer. Ela estava longe de ser a mulher cheia de vida que havia sido um dia. Após semanas fazendo tratamento para respirar, ela finalmente conseguiu abrir mão dos aparelhos e, passados já dois meses, começou a mexer seus braços lentamente.

Sua maior dificuldade era não poder pegar sua Casey nos braços, mas a pequena não a abandonou um sequer dia. Após três meses com o maior esforço de sua vida, a jovem começou a testas seus primeiros passos. Pouco tempo depois, já estava andando e brincando com a filha!

Meses depois, sua recuperação, mesmo com muito esforço, foi um milagre. Holly tornou-se outra mulher e hoje já voltou ao normal. Ela escreveu um livro que conta sua trajetória e é voluntária para ajudar pacientes de hospitais. Ela quer que sua história mostre a outras pessoas que sempre há esperança. Se apegar a alguém que você ama, com certeza, lhe dará mais forças para melhorar, e no caso de Holly, foi a pequena Casey.
Fotos: Reprodução












