Você já ouviu falar de uma doença chamada Leishmaniose? Pois, saiba que ela está matando mais que o vírus da dengue aqui no Brasil.
Os casos de doença envolvendo Leishmaniose aumentaram – e muito – no estado de Minas Gerais. O número de infecções pelo parasita estava diminuindo até 2013, porém há alguns anos vem aumentando e deixando as autoridades alarmadas. Só em 2017, as infecções já mataram três vezes mais que a dengue.
Desde de 2013 até agora, a quantidade de casos de Leishmaniose aumentaram 74%. As mortes provocadas pela doença em 2013 foram 37, enquanto neste ano já foram 43 em Minas Gerais. O risco de morte é de 90% para aqueles que não se tratam.
Leishmaniose é uma doença não contagiosa causada pelo protozoário Leishmania chagasi. Mais frequente em crianças de até 10 anos, a patologia é transmitida pelo mosquito-palha, que vive e se reproduz em ambientes escuros, úmidos e com acúmulo de lixo orgânico. A patologia pode durar um longo tempo, como meses ou até ultrapassar um ano. Entre os principais sintomas estão: manchas no corpo, febre, anemia, palidez acentuada, inchaço abdominal, fraqueza, aumento das vísceras, feridas na pele nas partes mais descobertas do corpo e também podem aparecer feridas nariz, na boca e garganta. Se trata de uma enfermidade sistêmica, pois afeta principalmente o fígado, o baço e a medula óssea, causando problemas a longo prazo para aqueles que a possuem.
Os animais contaminados não passam a doença, porém podem se tornar “moradias” para inseto e facilitar a reprodução. Como medida de prevenção, os especialistas recomendam que as pessoas evitem o acúmulo de resíduos sólidos, fezes de animais, folhas secas e outros substratos que favoreçam a reprodução do mosquito-palha. Também é importante que se instale telas em canis, portas e janelas de casa, além de usar coleiras inseticida nos cães.
Se você vive em ambientes úmidos ou perto de lugares com acúmulo de lixo orgânico, é melhor tomar cuidado!
