E parece que mais uma vez Kate Middleton está dando o que falar por aí ao revelar sua terceira gestação ao lado do marido e Príncipe William. A única questão é que com essa nova gravidez vieram também as antigas preocupações: a hiperêmese gravídica, que causa náuseas e vômitos incomuns.
Há uma causa?
Para falar a verdade, eles ocorrem como uma reação ao corpo estranho, por conta dos hormônios da placenta conhecido como Beta HCG, segundo afirma o Dr. Olímpio Barbosa de Moraes Filho, presidente da comissão de Assistência Pré-Natal da Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia. A única questão, porém, é o fator emocional que geralmente é cercado por muita ansiedade ou estresse. O grande desejo em ter a criança ou mesmo quando ela interfere nos planos da mulher.
Mas como ela pode ser diagnosticada?
A resposta é simples. A partir de uma perda de peso relevante, por exemplo, ou uma desidratação (quando evoluída), internação e até mesmo UTI e perda do feto, em casos mais sérios. Lembrando que ela pode se complicar mais no terceiro mês, apesar de as náuseas surgirem gradativamente. Depois a doença pode dar uma ”folga” e voltar para o oitavo mês.
Apesar de raro, acomete 1% da população apenas, ela é mais frequente no primeiro filho, porém pode se repetir nas próximas. Inclusive, quanto maior a placenta, mais chances e você sofrer com a doença.
E como é o tratamento?
Geralmente, recomenda-se de 7 a 9 refeições por dia, sem saciar completamente a fome para evitar enjoos. Lembre-se também de não ingerir líquidos e alimentos ao mesmo tempo, esperando duas horas entre um e outro.
Em relação a medicamentos, existem antieméticos e anti-histamínicos para o caso. Mas podem ser usados sedativos também, segundo afirma o doutor, de forma que a mulher consiga dormir e tenha menos vômitos.
O bebê pode sofrer com a doença?
Se o quadro for leve, o bebê não sofrerá nenhum dano e o vômito e a náusea podem até servir como indicativo de que a gravidez está indo bem. Porém, com a perda de peso, o recomendado é o tratamento o mais breve possível para não comprometer o feto.
Já em relação a prevenção, tudo o que pode ser feito é agir no emocional e tentar controlar a ansiedade, além, é claro, de consultar sempre um ginecologista para exames.
O que você achou disso? Conhecia a doença?
Fotos: Chris Wattie/Reuters
