Jurassic World: Recomeço marca nova fase da franquia com trama inédita e elenco renovado
O universo dos dinossauros está de volta às telonas com Jurassic World: Recomeço, o mais novo capítulo da saga inspirada no clássico Jurassic Park de Steven Spielberg. Lançado oficialmente em julho de 2025, o filme promete entregar uma experiência empolgante ao público, com efeitos visuais de última geração, novos personagens e um enredo que resgata o suspense das produções originais.
Sob a direção de Gareth Edwards, conhecido por obras como Rogue One: Uma História Star Wars, o longa traz uma narrativa independente dentro do mesmo universo jurássico, mas com a ousadia de não depender dos protagonistas anteriores. Em vez disso, aposta em uma trama inédita, com ambientação e mistérios próprios, buscando atrair tanto os fãs de longa data quanto um novo público.
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O surgimento de uma nova ameaça
Diferente dos títulos anteriores, Recomeço não é uma continuação direta de Domínio (2022), mas sim uma espécie de reboot espiritual, onde a presença dos dinossauros já é uma realidade consolidada e ameaça o equilíbrio entre natureza e humanidade. A narrativa acompanha uma equipe enviada a uma ilha remota, esquecida pelos mapas, onde vestígios de experimentos genéticos colocam o mundo em risco.
A personagem principal, Zora Bennett, interpretada por Scarlett Johansson, lidera a expedição. Ela é uma especialista em biotecnologia contratada por um conglomerado de interesses médicos e militares. A missão: recuperar material genético valioso de dinossauros altamente modificados, criados em segredo por uma divisão extinta da InGen.
Dinossauros nunca vistos e mais assustadores
Ao chegarem à ilha, os protagonistas logo descobrem que os dinossauros ali não são apenas recriações pré-históricas. São espécies geneticamente alteradas, com comportamentos agressivos e traços de animais modernos. Um dos destaques é o fictício Distortus rex, um predador gigantesco com características de répteis e mamíferos, criado exclusivamente para o filme.
O uso de efeitos práticos, combinado ao CGI de última geração, dá vida a essas criaturas de maneira impressionante, criando sequências de tensão dignas dos primeiros filmes da franquia.
Elenco renovado, atuação de peso

Scarlett Johansson brilha em papel inédito
Johansson, conhecida por seu trabalho em blockbusters como Viúva Negra e História de um Casamento, entrega uma performance sólida como a protagonista. Sua personagem mescla ciência, liderança e vulnerabilidade, se posicionando como uma heroína com profundidade emocional. A escolha da atriz para liderar essa nova fase traz um tom mais dramático e maduro à franquia.
Jonathan Bailey e Mahershala Ali completam o trio central
Ao lado de Johansson, estão Jonathan Bailey, como o paleontólogo Dr. Henry Loomis, e Mahershala Ali, no papel do mercenário Duncan Kincaid. Enquanto Bailey representa a sensibilidade e o conhecimento científico, Ali traz intensidade e uma postura militarista à narrativa. A química entre os três é um dos pontos altos do longa.
Um retorno ao suspense com identidade visual moderna
Atmosfera tensa e trilha sonora envolvente
Gareth Edwards imprime ao filme sua marca registrada: cenas longas, silenciosas e repletas de tensão, em que o perigo se aproxima de forma quase invisível. A trilha sonora acompanha esse ritmo, misturando nostalgia — com trechos inspirados nas composições de John Williams — e elementos modernos de suspense.
Fotografia e ambientação
Gravado em locações naturais na Islândia e na Nova Zelândia, Recomeço se destaca visualmente. A floresta densa, as cavernas escuras e os vales abertos contribuem para uma sensação de isolamento e imprevisibilidade, reforçando a fragilidade dos personagens diante dos dinossauros.
Críticas e recepção do público
Primeiras impressões dividem opiniões
A estreia de Jurassic World: Recomeço gerou reações variadas entre os críticos. Enquanto alguns elogiam o retorno à atmosfera de suspense e o elenco afiado, outros questionam a ausência de personagens clássicos e a falta de um vínculo emocional mais profundo com o público. No entanto, há consenso de que o filme representa um avanço em relação às últimas produções da saga, especialmente no quesito direção e narrativa.
Bilheteria surpreende
Em seus primeiros dias, o filme registrou uma abertura acima das expectativas, arrecadando mais de 300 milhões de dólares em bilheteria mundial, o que confirma o interesse do público por novas abordagens dentro do universo Jurassic. No Brasil, Recomeço liderou com folga o ranking das estreias da semana.
A nova era da franquia Jurassic
Um filme independente ou o início de algo maior?
Embora não tenha ligação direta com os filmes anteriores, Recomeço deixa espaço para possíveis continuações. A trama termina com pontas soltas e revelações sobre outras instalações secretas, sugerindo que o universo expandido de Jurassic World ainda tem muito a oferecer. A Universal Pictures já indicou que o sucesso comercial pode levar a uma nova trilogia com os personagens recém-apresentados.
Referências ao passado e acenos para o futuro
Apesar de sua proposta renovadora, o filme faz homenagens sutis à saga original, com easter eggs visuais, nomes de personagens e elementos narrativos inspirados em Jurassic Park (1993). Isso garante o engajamento dos fãs antigos, ao mesmo tempo em que abre portas para quem está conhecendo a franquia agora.
Destaques técnicos e bastidores
Direção e roteiro alinhados
A escolha de Gareth Edwards se mostrou acertada. Seu estilo contemplativo, aliado ao roteiro ágil e funcional de David Koepp (roteirista de Jurassic Park), cria uma obra que respeita a mitologia da franquia, mas não tem medo de inovar.
Produção e efeitos visuais
Mais de 150 animatrônicos foram usados em cena, combinados a gráficos em 8K e modelagem tridimensional em tempo real. A equipe técnica inclui nomes premiados da indústria, o que eleva o padrão do longa e oferece um espetáculo visual digno das maiores bilheterias do ano.
Considerações finais: Jurassic World está pronto para o futuro
Jurassic World: Recomeço é mais do que uma continuação. É um redesenho criativo de uma franquia que parecia saturada, mas que se reinventa com inteligência e ousadia. Ao combinar elenco forte, narrativa original e efeitos impressionantes, o filme cria uma experiência empolgante para o público e abre caminho para um novo ciclo de histórias dentro do universo dos dinossauros.
Mesmo sem contar com os personagens clássicos, a produção honra o espírito original de Jurassic Park e reacende a magia do desconhecido. Um verdadeiro recomeço — no nome e na proposta.


