Na região da Mongólia Interior, uma jovem de 18 anos e que estava no oitavo mês de gestação resolveu tomar uma atitude drástica. Determinada a não seguir com a gravidez, ela decidiu de última hora que abortaria a criança. Assim, ao lado do irmão, ela procurou uma clínica de aborto, onde o seu desejo foi cumprido.
A essa altura do campeonato, tudo parecia estar em ordem para a adolescente. Apesar de bater um remorso, ela estava convicta de que fez a escolha certa. Contudo, três dias depois, após ser procurada pela polícia ela ouviu algo que arrepiou cada fio de seu cabelo: o bebê não foi abortado. Ele estava vivo e foi vendido após uma enfermeira salvá-lo.
De acordo com as informações passadas pelos policiais, a enfermeira Liang Xiaohua, a própria responsável pelo procedimento do aborto, ouviu a criança chorando dentro de um saco plástico. Sem hesitar, após a liberação da paciente ela retirou o bebê de lá, o limpou e o escondeu em um armário. Ela chegou, inclusive, a ligar para uma prima perguntando se ela gostaria de cuidar da criança. E assim ela o fez. Mas haveria um outro porém na história.
Ao entregar a criança à prima, a ação levantou a suspeita dos vizinhos, que decidiram chamar a polícia. Ao ser interrogada, a falta de provas fez com que nenhuma medida fosse tomada pelos oficiais, entretanto, para não correr mais riscos a enfermeira optou por vender o bebê.
O caso ocorreu em 2013 e a polícia fez uma busca por diversos locais e orfanatos do país, contudo, não obteve sucesso e o bebê não foi encontrado. No ano seguinte, a enfermeira foi condenada a dois anos de prisão por tráfico de crianças. E há alguns meses, após anos de procura pela criança, a Justiça deu o caso por encerrado.













