Ciência e saúde
A cada hora três pessoas são intoxicadas por tomarem remédio de forma errada
Durante a vida toda nós ouvimos que não devemos nos medicar por conta própria. E, verdade seja dita, praticamente ninguém segue a orientação. Contudo, dados de uma pesquisa do Sistema Nacional de Informações Tóxico-Farmacológicas (Sinitox) traz à tona números alarmantes a respeito do uso de medicação.
O estudo revelou que a cada hora, três pessoas são intoxicadas por usarem remédio de maneira errada. Só em 2015 foram registrados no Brasil 25 mil casos, número que representa 33% dos casos de intoxicação em geral.
Especialistas explicam que diversas causas podem contribuir com o problema. Dentre eles está desde a prescrição incorreta do medicamento e a administração inadequada até a automedicação. “Pode haver erro por parte do profissional de saúde na aplicação, mas a maior parte das situações acontece por causa da automedicação. As pessoas acreditam que consultar os sintomas pela internet ou levar em consideração o que um amigo ou vizinho diz pode ajudar. A intenção é boa, mas o resultado não vai valer a pena”, diz Yula Merola, farmacêutica e presidente do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais.
E aqueles remédios vistos como “inofensivos” (os que não necessitam de prescrição), como analgésicos e anti-inflamatórios, são os principais ‘culpados’. E as principais vítimas são crianças e idosos. “Durante muito tempo, a intoxicação infantil se dava, quase que exclusivamente, quando a criança tomava algum remédio escondido. Atualmente, isso mudou: muitas vezes, são as mães, querendo ajudar os filhos, que repassam fármacos sem qualquer tipo de orientação”, explica a especialista.
Já no caso dos idosos, Yula diz que o problema está no controle da medicação: “Os idosos tendem a esquecer ou até mesmo confundir aquilo que já foi consumido”.
A orientação da farmacêutica é evitar ao máximo se automedicar. E sempre que houver qualquer problema, o paciente não deve hesitar em procurar auxílio médico.
Fonte: Saúde Curiosa
Ciência e saúde
Açafrão: o melhor anti-inflamatório natural do mundo!
O açafrão (cúrcuma) é simplesmente um dos compostos terapêuticos naturais mais incríveis conhecidos nos alimentos. Uma raiz que tem sido investigada pelos seus efeitos em tudo, desde cancro a doenças auto-imunes.
Seu efeito
Por mais estranho que possa parecer, este tubérculo também pode ser benéfico na prevenção da degeneração do tecido ósseo e das articulações relacionada com a idade. Ele age na estimulação da formação e atividade dos osteoblastos e da inibição dos osteoclastos.
Osteopenia
Mais de metade das mulheres idosas têm osteopenia e quase 37% dos adultos norte-americanos têm osteoartrite, tornando urgentemente necessários compostos naturais fáceis de tomar para resolver o fenómeno.
Dosagem
Alguns estudos demonstraram que os humanos podem tolerar até 8 gramas (8.000 mg) de curcumina por dia sem problemas. esse número está muito acima dos níveis comumente observados em suplementos comerciais.
Ciência e saúde
Por que tomamos choque ao encostar em algumas pessoas de vez em quando?
“A sensação de choque ao tocar em outras pessoas ou objetos pode ocorrer devido ao acúmulo de eletricidade estática”, esclarece Nicolly Machado, especialista em dermatologia pelo Cemepe (Centro de Medicina Especializada Ensino e Pesquisa), de Belo Horizonte.
Se você acumulou elétrons, ao tocar em alguém menos carregado, a energia pode saltar do seu corpo para o do outro.
Os elétrons transferidos permanecerão nesse indivíduo.
Fenômeno é comum quando há secura
Com menos vapor d’água (umidade) no ar, não há condução eficiente da carga elétrica para longe do corpo. Ou seja, ficamos mais carregados, e quanto maior a carga, mais fácil é tomar ou dar um choque.
Além disso, quando a pele está seca, sua resistência à eletricidade diminui em comparação a quando ela está oleosa.
“Tecidos sintéticos, como náilon e poliéster, assim como lã, podem causar sensações de choque devido à fricção com a pele seca. São materiais isolantes, que contribuem para o acúmulo de eletricidade estática”, explica Jader Sobral, dermatologista e professor do Unipê (Centro Universitário de João Pessoa).
Como resultado do atrito com esses tecidos, é possível ter ainda efeitos como arrepios, estalos na pele e até soltar pequenas faíscas.
Nas pontas dos fios, o campo elétrico também é mais intenso e pode ser ativado com a fricção dos cabelos, por exemplo, contra travesseiros ou mesmo com o ato de escovar forte.
Como evitar acúmulos e desconfortos?
Metais como cobre, alumínio e ferro são excelentes condutores de eletricidade. Ao tocá-los, a carga elétrica acumulada flui rapidamente. Mas geralmente quem toca em torneira, corrimão ou maçaneta faz isso sem saber e se assusta com os elétrons passando do corpo em alta velocidade; dá para sentir seu movimento.
Esse choque é pequeno, de curta duração e não prejudicial. Porém, se você não quiser liberar energia estática, o jeito é tentar não a acumular.
Ciência e saúde
Saiba quais as melhores atividades físicas para combater a depressão
Uma equipe de pesquisadores formada por especialistas australianos, espanhóis, dinamarqueses e finlandeses divulgou recentemente um trabalho que mostra que os exercícios são eficazes para a prevenção e o tratamento da depressão, o que já havia sido salientado em outros estudos.
No entanto, eles expuseram nesse levantamento que caminhada, corrida, ioga, treinamento de força e dança estão no topo da lista das práticas mais eficazes no combate à doença.
A pesquisa
Para chegar a essa conclusão, os pesquisadores analisaram 218 trabalhos, que envolveram 14.170 pessoas.
Segundo o estudo, não restam dúvidas de que colocar o corpo para mexer é muito importante para evitar e combater os sintomas da depressão e que a malhação é um ótimo complemento ou uma alternativa aos tratamentos que envolvem medicamentos e psicoterapia.
Números
A depressão afeta mais de 300 milhões de pessoas no mundo, de acordo com estimativas da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas), e é a maior causa de incapacidade no planeta. Além de apontar os tipos de exercícios mais efetivos de modo geral, o estudo mostrou quais deles são os mais indicados para cada perfil de pessoa.
As caminhadas e as corridas, por exemplo, se mostraram eficazes tanto para homens como para mulheres. Já os treinos de força demonstraram ter mais efeito nas mulheres e a ioga nos homens.
Os voluntários mais velhos responderam melhor com a prática de ioga e os mais jovens com os treinos de força. E em todos os casos a intensidade fez a diferença no resultado, pois, quanto mais vigorosa a atividade, melhor foi a resposta.
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