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Conflito no Irã: entenda por que o Oriente Médio é essencial para quem vai fazer o Enem

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Por que o Oriente Médio é um tema indispensável para quem vai fazer o Enem?

Em meio a novos episódios de tensão envolvendo o Irã e Israel em 2025, a atenção global voltou-se para o Oriente Médio. A região, historicamente instável, tornou-se novamente palco de disputas que envolvem interesses militares, econômicos e diplomáticos. Mas o que isso tem a ver com o Exame Nacional do Ensino Médio?

A resposta é simples: o Enem valoriza conteúdos que relacionam atualidades com áreas como geopolítica, economia, história e meio ambiente. Entender o que está acontecendo no Oriente Médio, especialmente nas relações entre Irã, Israel e Estados Unidos, pode ajudar você a interpretar textos, gráficos, mapas e até a elaborar uma redação mais informada.

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Onde fica o Oriente Médio e por que ele é tão importante?

O Oriente Médio está localizado entre três continentes: África, Ásia e Europa. Essa posição geográfica já torna a região um elo estratégico para o comércio internacional. Mas sua relevância vai além: o Oriente Médio concentra algumas das maiores reservas de petróleo do mundo, sendo responsável por uma grande parcela da exportação global de combustíveis fósseis.

Outro ponto fundamental é a importância do Estreito de Ormuz, passagem marítima por onde circula cerca de 30% do petróleo exportado mundialmente. Qualquer ameaça ao tráfego nesse corredor afeta diretamente os preços internacionais do petróleo, gerando impactos em cadeias de produção, transportes e inflação em diversos países.

O que está acontecendo com o Irã em 2025?

O ano de 2025 tem sido marcado por tensões entre Irã e Israel. Ataques a instalações nucleares iranianas, atribuídos a forças israelenses, desencadearam uma série de represálias. O Irã respondeu com bombardeios contra alvos em território israelense, aumentando o risco de uma guerra de grandes proporções.

O conflito reacendeu preocupações sobre o programa nuclear iraniano, já que o país afirma possuir material suficiente para enriquecimento de urânio em níveis críticos. Diante do agravamento da situação, a ONU e a Agência Internacional de Energia Atômica convocaram reuniões emergenciais e pediram inspeções em instalações nucleares na região.

Quais são os principais atores envolvidos no conflito?

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Imagem: O GLOBO

Israel e Irã protagonizam diretamente a crise atual, mas outros países também estão envolvidos de forma direta ou indireta. Os Estados Unidos, aliados históricos de Israel, expressaram apoio político e logístico, enquanto potências como Rússia e China pediram moderação e cautela diplomática. A Arábia Saudita e outras nações do Golfo acompanham de perto os desdobramentos, temendo que o conflito se estenda para outras áreas instáveis do Oriente Médio, como Síria, Líbano e Iêmen.

Além disso, grupos armados como o Hezbollah e o Hamas têm histórico de envolvimento em momentos de tensão, e seu posicionamento pode influenciar o avanço ou a contenção da crise.

Como esse tema pode aparecer no Enem?

O Enem costuma trabalhar com questões interdisciplinares que relacionam atualidades, história, geografia, política e economia. O Oriente Médio aparece com frequência em perguntas que abordam conflitos religiosos, disputas por recursos naturais, imperialismo, relações diplomáticas e produção de energia.

É possível, por exemplo, que uma questão apresente um mapa destacando o Estreito de Ormuz e pergunte sobre as consequências geopolíticas de seu bloqueio. Outra possibilidade é uma pergunta interpretativa sobre o papel dos Estados Unidos nas disputas do Oriente Médio, com base em textos jornalísticos ou históricos.

Além das questões objetivas, esse tipo de conteúdo pode ser útil para fundamentar argumentos em uma redação. Caso o tema seja relacionado a paz mundial, energia, conflitos armados ou diplomacia internacional, o Oriente Médio pode servir como um exemplo poderoso de análise.

O que mais pode cair na prova relacionado ao Oriente Médio?

A história da formação do Estado de Israel e os conflitos com os palestinos são conteúdos cobrados com frequência. Também é importante saber diferenciar os ramos do islamismo (sunitas e xiitas), entender o papel da OPEP na economia mundial e conhecer os efeitos da Primavera Árabe.

Em 2025, a questão energética pode ser ainda mais relevante. Com o avanço da crise climática e a transição energética em curso, o papel do petróleo como combustível fóssil e sua dependência global se tornam temas centrais para análise crítica e reflexão.

Quais disciplinas podem explorar esse conteúdo?

Em Geografia, o Oriente Médio pode aparecer em temas como recursos naturais, geopolítica, conflitos territoriais, globalização e dependência energética. Em História, pode surgir nas discussões sobre imperialismo no século XX, guerra fria, descolonização e relações internacionais contemporâneas.

Já na prova de Linguagens, textos jornalísticos e trechos de artigos de opinião podem abordar o tema de forma indireta. E na Redação, a capacidade de usar repertórios atuais e históricos é fundamental para desenvolver uma tese bem estruturada.

Quais são as consequências do conflito para o mundo?

Além do impacto humanitário imediato, com mortos, feridos e deslocamentos forçados, a escalada do conflito afeta diretamente a economia global. A possibilidade de fechamento do Estreito de Ormuz ou interrupção na produção e exportação de petróleo gera instabilidade nos mercados, eleva os preços dos combustíveis e pressiona a inflação.

Há também o risco de envolvimento de outras potências e da expansão do conflito para áreas vizinhas, o que ameaça ainda mais a segurança internacional. Em um mundo globalizado, o que acontece em uma região específica pode ter reflexos em todas as partes do planeta, inclusive no Brasil.

Como o Brasil é impactado?

O Brasil não participa diretamente do conflito, mas pode sentir os efeitos econômicos. Como importador de combustíveis e fertilizantes, o país pode enfrentar aumento nos preços da gasolina, do diesel e de insumos agrícolas. Isso pode gerar alta nos alimentos e pressionar o custo de vida da população.

Além disso, o Brasil mantém relações diplomáticas com diversos países do Oriente Médio e precisa adotar uma postura equilibrada para preservar acordos comerciais e interesses estratégicos.

O que o estudante pode fazer para se preparar?

A melhor maneira de se preparar é acompanhar o noticiário, ler fontes confiáveis e entender o contexto histórico dos conflitos. Assistir a documentários, ler artigos analíticos e resolver questões de provas anteriores sobre Oriente Médio são estratégias eficazes.

Também vale revisar conteúdos como guerra fria, imperialismo, nacionalismo árabe, energia no século XXI e diplomacia internacional. Ficar atento aos posicionamentos de organismos como ONU, OTAN e AIEA ajuda a entender a dimensão global das crises regionais.

Considerações finais

O Oriente Médio não é apenas um tema de geopolítica. Ele reúne elementos que dialogam com história, economia, relações internacionais, religião e meio ambiente. Com os recentes conflitos entre Irã e Israel, entender essa região se torna ainda mais relevante para quem deseja ir bem no Enem.

Saber interpretar os acontecimentos e relacioná-los a conteúdos do ensino médio pode ser o diferencial na prova. O Enem exige mais do que memorização: exige compreensão de mundo, pensamento crítico e capacidade de análise. E poucos temas são tão ricos e complexos quanto o Oriente Médio.


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