A partida de alguém querido sempre é difícil. Além de lidar com a dor, muitas vezes as documentações e toda a questão burocrática apenas aumenta mais a tristeza.
Foi exatamente por isso que George Boivin, de 91 anos, decidiu deixar tudo um pouco mais fácil para a sua família. Antes de falecer, ele decidiu planejar seu funeral e escrever seu próprio obituário.
Devido ao seu jeito feliz com a vida, sua mensagem final não surpreender muito a família. Nela dizia: “Não haverá igreja, funeral ou serviço memorial. Se você quiser honrar a minha memória, leve um amigo próximo ou parente para um café, almoço ou jantar e SORRIA, eu estarei lá”.

Às vezes esquecemos das coisas simples da vida que nos deixam verdadeiramente felizes, mas George fez questão de lembrar as pessoas que convivia o quanto devemos dar mais valor a cada segundo feliz com quem amamos.”Tenho dedicado a minha aposentadoria para fazer as pessoas sorrirem”, disse no papel do obituário.
Ao lado das palavras impressas, havia rostos amarelos sorridentes e como ele não estaria mais ao redor, encontrou um substituto qualificado, e cada vez que as pessoas vissem os emojis, pensariam “George” e assim, sorririam.

O senhor viveu certo tempo com Nancy Liebing. Para ela, ele adorava convidar pessoas para compartilhar uma refeição. Em meio aos seus sorrisos, é claro. Tinha sempre algo para contar, e adorava ouvir o que os outros tinham para falar. Era uma pessoa incrível de ter por perto.

Até mesmo estranhos que leram o obituário se comoveram com a lição final de George. Aquelas carinhas sorridentes no papel serviram como um motivo para as pessoas se animarem quando tudo estiver dando errado. Afinal, às vezes levar uma pessoa que gosta, ou apenas você mesmo para tomar uma xícara de café, pode mudar nosso dia!
Que legado ele deixou! Sorrir pelo menos uma vez em nosso dia, por qualquer motivo, muda muito nossa maneira de ver as coisas da vida. E o senhor George sabia bem disso.
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