Qual é o pai ou a mãe que não se ‘sacrificaria’ para ver seu filho bem? Para este pai todo esforço é válido.
Resistente, José Gomes Soares, de 26 anos, está mostrando que é um tipo de pai que faz qualquer coisa para manter sua família com saúde e segurança. Ele está há 14 dias acorrentado, em frente ao prédio da Justiça Federal, na Avenida Paulista, para fazer um enorme pedido: um transplante para seu filho Samuel que foi diagnosticado com a síndrome de Berdon (doença que atrapalha o funcionamento do aparelho digestivo e urinário).
A única solução para que o bebê consiga se alimentar é por meio da nutrição parenteral, isto é, nas veias. O que José realmente deseja agora é que ele consiga para seu filho um transplante multivisceral “Ele só tem três veias agora. Esse procedimento está nutrindo ele, mas também está matando. O Samuel está estável, mas sangra muito pela sonda. Se ele perder mais uma veia, não vai conseguir fazer o transplante”, desabafa.


Como forma de protesto, o pai decidiu se acorrentar a fim de pedir ajuda e pressionar o poder público a tomar uma atitude rápida: “Cheguei nesse extremo para as autoridades tomarem uma atitude e para conseguir ajuda, só eu e minha mulher não estamos conseguindo resolver isso. Entramos na justiça para conseguir levar ele para os Estados Unidos, mas a União alega que o transplante pode ser feito no Brasil e por isso estão barrando a transferência. Só que isso nunca foi feito no Brasil”, relata Soares para o jornal Extra.
Por sorte, eles já conseguiram uma carta dos Estados Unidos para que possam realizar no país, mas existe um ‘porém’ nesta história. A família não tem o dinheiro suficiente para bancar a cirurgia do garotinho, ou seja, eles precisam cerca de U$ 1 milhão (R$ 3 milhões).


Pòr meio das redes sociais, José e sua esposa conseguiram receber doações de pessoas que se emocionaram com a história e até promoveram uma bazar beneficente para poder ajudar ainda mais o Samuel.
No vídeo abaixo, ele faz uma transmissão ao vivo pelo Facebook, dizendo que não sairá do local até que as autoridades se manifestem a respeito: “Vou ficar aqui até darem o parecer para ele fazer o transplante. Não importa onde, quero que saia do papel e vire realidade, desde que seja seguro”, conclui.
Assista ao relato deste pai:
E você? Até onde iria para ajudar seu filho? Deixe seus comentários!
Fotos: Reprodução













