Em 2015, o mundo de uma mãe chamada Lisa Wilson desabou. Tom, seu filho de 22 anos, morreu tragicamente após ser acidentalmente atingido na cabeça por um taco de hóquei durante um jogo treino. Entretanto, o cenário marcado por tristeza e desolação se tornou o palco de uma volta por cima em uma história de, quase que literalmente, aquecer o coração.
Durante uma conversa com a mãe,o jovem declarou que, no dia em que morresse, gostaria que os seus órgãos fossem doados. E a sua vontade foi feita. Mais de 50 vidas poderiam ser salvas ou mudadas graças ao seu desejo. Entretanto, uma em especial mexeu fortemente com as emoções de Lisa.
O destinatário do coração de Tom – que pediu para ter a sua identidade preservada – solicitou à Lisa que pudesse conhecê-la. No dia das mães, a professora de 54 anos o convidou, então, para visitá-lo em sua casa. E o momento foi especial.
“Tom entrou pela porta. Foi como se o meu filho tivesse entrado pela porta. Eu senti o pulso do rapaz. Era um pulso muito forte e eu sei que era o batimento cardíaco do meu menino”, disse a mãe, emocionada.

E assim que o encontro tão marcante se encerrou, Lisa chamou a filha Pippa para celebrar e ambas dividiram um champanhe. Naquele momento, foi como se uma luz novamente voltasse a brilhar em sua vida. A dor da perda do filho, pelo menos por instantes, deu lugar ao sentimento de felicidade e dever cumprido por saber que a coisa certa foi feita. Uma pessoa recebeu um recomeço, uma nova chance de viver graças ao coração de Tom. O órgão suplantado substituiu um coração que não funcionava acima de 20% de sua capacidade.
“Não se sinta mal com o fato de, às vezes, a vida de alguém depender da morte do outro. Eu aprendi a lidar com a dor e me conforto com o fato do homem que recebeu o coração do meu filho ter a chance de ser feliz e viver uma vida normal ao lado de sua família”, conclui a mãe.
Foto: Arquivo Pessoal
Fonte: Evening Standard













