Você provavelmente já ouviu falar sobre o homem que foi preso por ejacular em uma mulher, mas logo depois conseguiu a liberdade e dias depois repetiu o crime. Diego Ferreira de Novais é velho conhecido da justiça, com 17 acusações por conta de crimes sexuais, mas nem isso foi capaz de manter ele dentro das grades na terça-feira, quando foi detido por colocar seu órgão sexual no pescoço de uma passageira, dentro de um ônibus.
O caso ficou muito famoso quando o G1 divulgou o rosto do homem, gerando uma vontade de justiça na população. Porém as coisas não foram como todos imaginavam e a revolta tomou conta quando o juiz José Eugenio do Amaral Souza Neto, do Tribunal de Justiça de São Paulo, entendeu que não era necessária a prisão do acusado e considerou o ato dele como um ato ofensivo ao pudor, que é mais leve do que um estupro.
Todos imaginavam que aquele homem pudesse voltar a cometer tamanha atrocidade… E não deu outra. Quatro dias após este caso, Diego Novais, de 27 anos, foi novamente detido e quase agredido pela população por esfregar o pênis no corpo de uma empregada, dentro de um ônibus.
Desta vez seria diferente
Mas desta vez seria diferente. O juiz Rodrigo Marzola Colombini determinou a prisão preventiva do acusado, considerando que agora é momento para apresentar o flagrante e depois a defesa também teria a chance de mostrar seu ponto.
A última vítima de Diego Novais conta que isso foi um alívio para ela e que ela fica feliz em saber que na cadeia ele não pode atacar nenhuma mulher, “Eu me sinto gratificada porque ele está preso. E querendo ou não eu ajudei a manter ele agora preso, e que nenhuma mulher mais corre o risco no momento de ser atacada por esse louco, doente”, disse a mulher ao G1.
Ela ainda se sente confortável em ajudar a justiça, “Eu estou feliz porque eu acho que tenho um pouco disso… uma parcela disso”, concluiu.
A defesa
O delegado do caso conta que Diego Novais alegou que possui problemas psicológicos e que ele começou a fazer isso tudo depois de um acidente de carro em 2006, quando ficou em coma por duas semanas e internado por dois meses.

O que esperar
Na decisão da prisão preventiva, o juiz escreveu “Inexiste dúvida de que o indiciado constrangeu a vítima a permitir que com ela se praticasse ato libidinoso, já que o indiciado, sem a permissão ou concordância da vítima, e ainda segurando ou apertando a coxa da mesma, nela esfregou seu órgão sexual. Constranger significa forçar, compelir, coagir. […] Mesmo a vítima tentando resistir, foi constrangida, sofrendo inadmissível violência sexual. […] Estando a conduta do indiciado subsumida ao tipo penal de estupro”.
As vítimas do homem contam que estão aliviadas com sua prisão e agora esperam que justiça seja feita.
E você, o que acha que deveria acontecer com esse homem?
Fotos: Reprodução Internet












