Mulheres árabes, judias, palestinas e israelenses das mais diversas religiões, visões políticas e culturas se uniram para formar um grupo de paz chamado “Woman Wage Peace”. E seu objetivo é nobre.
Juntas em seu projeto de mobilização desde 2014, após a Guerra de Gaza, sua união tem como principal meta incentivar negociações de paz entre Israel e Palestina e dar validade à aplicação da resolução 1325, da ONU, na qual é reafirmado o papel das mulheres na prevenção e resolução de conflitos.
Em maio de 2017 a organização chegou à marca de 20 mil membros que apoiam a causa. O projeto atua com reuniões, grupos de discussão, exposições, conferências, palestras universitárias, marchas, mobilizações e ações em geral em prol de espalhar sua mensagem de paz e pressionar os governos para que um acordo seja concretizado.

Projetos de mobilização
Em 2014, 1000 mulheres vestidas de branca participaram de um passeio de trem para Sderot, cidade israelense próxima à Faixa de Gaza. No ano seguinte, 3 mil mulheres se uniram e cercaram o Knesset (parlamento de Israel) protestando a favor da paz.
No ano de 2016, a maior das mobilizações: a Marcha da Esperança. 30 mil homens e mulheres, israelenses e palestinos, judeus e árabes, marcharam durante duas semanas tendo como destino a cidade de Jerusalém aos gritos de ‘paz’. E enquanto isso, ao redor de Israel e da Palestina, outros membros do grupo protagonizavam outros eventos de solidariedade.

Em outubro de 2017, o Woman Wage Peace realizou a Jornada Para a Paz. Uma viagem que contou com dezenas de milhares de participantes em um trajeto que cobriu todos os quatro cantos de Israel.
A data-alvo do grupo para que o acordo seja concretizado é 2018.

Fotos e Fonte: Women Wage Peace


