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Gordura no fígado: quais alimentos ajudam e quais devem ser evitados

O que significa ter gordura no fígado?

A chamada gordura no fígado, ou esteatose hepática, acontece quando há acúmulo de lipídios dentro das células hepáticas. Apesar de ser comum e muitas vezes não apresentar sintomas, pode evoluir para estágios graves, como inflamação, fibrose e até cirrose.

O número de casos vem crescendo no Brasil e no mundo, principalmente por conta de dietas desequilibradas, consumo excessivo de bebidas alcoólicas e aumento do sedentarismo. A vantagem é que, em fases iniciais, essa condição pode ser revertida com mudanças de rotina, especialmente na alimentação.

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Por que a gordura se acumula no fígado?

Principais fatores de risco

O excesso de peso, em especial a obesidade abdominal, é um dos maiores responsáveis pela esteatose. Além disso, a ingestão frequente de frituras, alimentos industrializados e ricos em açúcar agrava o problema. O sedentarismo também contribui, já que o corpo passa a armazenar gordura sem queimar calorias de forma eficiente.

Doenças associadas

Diabetes tipo 2, resistência à insulina, colesterol alto e hipertensão são condições que aumentam as chances de acúmulo de gordura no fígado. Também existe a forma alcoólica da doença, provocada pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas.

Como identificar a esteatose hepática?

Na maioria das vezes, a gordura no fígado não provoca sintomas. Porém, em quadros mais avançados, podem surgir cansaço frequente, dor abdominal no lado direito, falta de apetite, enjoos e inchaço.

O diagnóstico costuma ser feito por exames de imagem, como a ultrassonografia, e exames laboratoriais para verificar enzimas hepáticas.

A importância da dieta para o fígado

A alimentação exerce papel fundamental no tratamento e prevenção da esteatose. A escolha correta dos alimentos pode reduzir a inflamação, controlar o açúcar no sangue e auxiliar na perda de peso, enquanto escolhas ruins aceleram o acúmulo de gordura e comprometem o funcionamento do órgão.

Alimentos que ajudam no tratamento da gordura no fígado

Frutas antioxidantes e ricas em fibras

Frutas como maçã, pera e laranja possuem fibras que ajudam na digestão e no controle da glicemia. As frutas vermelhas, como morango, amora e framboesa, são ricas em antioxidantes que protegem as células hepáticas contra inflamações.

Vegetais crucíferos

Brócolis, couve e couve-flor contêm compostos bioativos que estimulam o processo de desintoxicação do fígado e reduzem o risco de progressão da esteatose.

Leguminosas

Feijão, lentilha e grão-de-bico são ricos em proteínas vegetais e fibras, que promovem saciedade e regulam o metabolismo da glicose.

Oleaginosas

Castanhas, nozes e amêndoas oferecem gorduras boas e ômega-3, que diminuem os níveis de triglicerídeos e combatem inflamações.

Peixes ricos em ômega-3

Salmão, sardinha e atum são fontes importantes de ácidos graxos essenciais, que auxiliam na regulação da gordura no sangue e na redução da inflamação hepática.

Grãos integrais

Aveia, quinoa e arroz integral ajudam a manter os níveis de glicemia estáveis e previnem picos de insulina que favorecem o acúmulo de gordura.

Azeite de oliva

Rico em gordura monoinsaturada, o azeite protege o fígado e melhora a sensibilidade à insulina, sendo ideal para substituir outras gorduras menos saudáveis.

Alimentos que prejudicam o fígado

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Imagem – Bestofweb/Freepik

Açúcares simples

Doces, refrigerantes, sobremesas e sucos artificiais elevam a glicemia rapidamente e estimulam o armazenamento de gordura no fígado.

Gorduras saturadas e trans

Presentes em frituras, embutidos, fast-foods e biscoitos recheados, aumentam a inflamação e dificultam o funcionamento hepático.

Bebidas alcoólicas

O álcool é um dos grandes vilões da saúde do fígado, sendo responsável por acelerar a evolução da esteatose para quadros como cirrose e hepatite alcoólica.

Farinhas refinadas

Produtos à base de farinha branca, como pães e massas, possuem alto índice glicêmico e estimulam a resistência à insulina, agravando o problema.

Estratégias nutricionais eficazes

Dieta mediterrânea

Rica em frutas, vegetais, peixes, oleaginosas e azeite de oliva, a dieta mediterrânea é considerada uma das mais indicadas para reduzir a gordura no fígado.

Refeições balanceadas

Fracionar a alimentação ao longo do dia em pequenas porções evita sobrecarga hepática e melhora o metabolismo.

Hidratação adequada

Beber bastante água ajuda o fígado a desempenhar suas funções de eliminação de toxinas.

Estilo de vida além da alimentação

Exercícios físicos

A prática regular de atividade física é um dos principais aliados no combate à esteatose. Caminhadas, corrida, bicicleta e musculação ajudam a reduzir a gordura corporal e melhoram o metabolismo da glicose.

Controle do peso

Perder entre 5% e 10% do peso corporal já pode trazer melhora significativa no funcionamento do fígado.

Sono de qualidade

Dormir bem é essencial para equilibrar hormônios e manter o metabolismo em bom funcionamento, evitando acúmulo de gordura.

Complicações da gordura no fígado não tratada

Se não houver tratamento adequado, a esteatose pode evoluir para quadros mais sérios, como esteato-hepatite, fibrose hepática, cirrose e até câncer de fígado. Essas complicações reforçam a importância de diagnóstico precoce e mudanças de hábitos.

Considerações finais

A gordura no fígado é um problema de saúde comum, mas que pode ser revertido com medidas simples. Uma alimentação equilibrada, rica em frutas, legumes, grãos integrais, proteínas magras e gorduras boas, associada à prática regular de exercícios físicos, à perda de peso e ao sono de qualidade, é fundamental para recuperar a saúde hepática.

Cortar açúcares, frituras, álcool e alimentos ultraprocessados é igualmente importante para impedir a progressão da doença. O fígado é um órgão resiliente e responde rapidamente quando recebe os cuidados adequados. Quanto mais cedo forem adotados novos hábitos, maiores são as chances de evitar complicações graves e garantir qualidade de vida.

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