Provavelmente você já ouviu falar da pílula do dia seguinte, não é mesmo? Este medicamento deve ser usado um dia após a relação sexual e impede que a mulher engravide. Mas ele está sendo alvo de muitas críticas.
Isso está acontecendo porque uma usuária da PDS (pílula do dia seguinte) relatou uma situação com ela e suas palavras foram muito divulgadas. Tudo aconteceu quando ela teve uma gravidez fora do útero, chamada de gravidez ectópica, mesmo após tomar a pílula.
Depois disso, muitas dúvidas surgiram quando a efetividade do medicamento. Por isso, a Abril resolveu entrevistar uma especialista e nós pegamos alguns trechos. Confira:
Muitas pessoas dizem que a pílula do dia seguinte é uma verdadeira “bomba de hormônios”, mas será que isso é verdade? A ginecologista Albertina Duarte confessa que sim. Outra especialista, inclusive conta que “Além de desregular o ciclo menstrual, é possível que provoque vômitos. Aliás, se isso acontecer nas primeiras duas horas após a ingestão, a dose deve ser repetida. Outros sintomas como vertigem, cefaleia e dor nas mamas também podem aparecer”.
Ela esclarece que a pílula do dia seguinte deve ser usada apenas em emergência, segundo a médica, apenas 1 vez durante o ano. Isso tudo por causa do risco que ela pode gerar a mulher e ela ainda falha em 15% dos casos.
Ela ainda conta que, caso a pílula falhe, não existem evidências que digam se o bebê nascerá com algum problema. Se o óvulo conseguir se deslocar para o útero e lá se desenvolver, a princípio não existe nenhum tipo de prejuízo para a criança. A ginecologista Luciana reforça: “Não há qualquer evidência científica de que a contracepção de emergência exerça efeito após a fecundação, resultando em aborto ou anomalias fetais”.
A ginecologista terminou a entrevista a entrevista contando sobre as contraindicações da pílula. “Em paciente com histórico ou risco conhecido de trombose. Na verdade, todas as contraindicações para a pílula anticoncepcional servem também para a do dia seguinte”, afirma Albertina. E lembre-se: caso passe mal com o uso do comprimido, é necessário buscar ajuda médica. “Não se trata de terrorismo. Mas é fundamental ser cuidadosa quando se recorre a esse o método”.
Cade a nós fazer um pequeno alerta, use a pílula com responsabilidade, sem exageros e tome muito cuidado.
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