Um a cada 60.000 nascimentos apresenta uma anomalia muito rara: gêmeos que nascem com alguma parte do corpo grudada. Conhecida como xipofagia, a condição pode ser mudada através de processos cirúrgicos. Foi dessa maneira que a história de duas irmãs gêmeas teve um final feliz. Tendo que lidar com a condição mais rara de todas, que é quando as crianças nascem ligadas pela cabeça, as irmãs conseguiram superar o problema.
O caso de Erin and Abby Delaney aconteceu no estado norte-americano da Carolina do Norte. A anomalia foi detectada ainda na décima primeira semana de gestação, fazendo com que os pais corressem a procura de um pré-natal especializado. O nascimento aconteceu prematuramente: dez semanas antes do período normal da gestação, por meio de uma cesária.
Ainda bebês elas passaram pelo delicado procedimento de separação. Com uma equipe composta 30 profissionais da saúde, entre enfermeiros, anestesistas e médicos de várias especialidades, a cirurgia durou 11 horas. Ela aconteceu no Hospital Infantil da Filadélfia, no qual 23 separações de gêmeos xifópagos foram realizados com sucesso, assim como a das irmãs.

Um ano após a cirurgia
O sucesso da operação deu uma nova vida para as duas irmãs. Um ano após o procedimento de separação, elas continuam recebendo acompanhamento médico de profissionais de diversas áreas.
Para incentivar a independência e autonomia das duas garotas, médicos de diversas áreas trabalham em conjunto. O tratamento também tenta endireitar a deformação na cabeça das irmãs causada pelo problema. As gêmeas ainda terão alguns anos para a recuperação 100%, até lá ficamos na torcida para que elas consigam levar uma vida normal e feliz.
Fonte: Liftable


