Uma das situações mais difíceis de se enfrentar em nossa vida é quando somos humilhados ou rebaixados por algumas características físicas que possuímos. Um verdadeiro exemplo disso é a vida de Tajbir Akhtar, que sofreu e sofre com o preconceito por causa de uma de suas mãos.
O garoto, de apenas 5 anos, não possui amigos, não pode ir à escola e é até mesmo rejeitado pelos aldeões de seu vilarejo, que já disseram para aos pais do menino manter ele longe da vista de todos. A mãe do garoto não sabe muito bem o que fazer e conta “As pessoas tem medo do tamanho incomum de suas mãos. Eles dizem que meu filho assusta seus filhos. Eles o chamam de demônio”, revela com muita tristeza.
A mão esquerda de Akhtar equivale a três normais e por isso ele sofre para realizar qualquer movimento normal e até mesmo para correr ou andar. Os pais do garoto tentam sempre acalmá-lo e dizem a ele que um dia o verão como mais um menino normal, mas no fundo eles sabem que as coisas podem não ser bem assim, “Mas por quanto tempo posso lhe dar esperanças? Quero que meu filho viva uma infância normal, mas o que podemos fazer? Não temos os meios para obter tratamento médico”, conta a mãe do garoto.
O que aflige a família do garoto nascido em Bangladesh é o caro tratamento que o pequeno precisa, já que sua doença é rara e necessita um acompanhamento especial. O pai da criança até foi trabalhar em outro país para juntar dinheiro e custear os remédios que o menino precisa, mas sem sucesso, voltou para sua terra natal.
Mas quando a esperança estava indo embora, um ativista chamado Mamun Biswas entrou em suas vidas e ele revela: “Um contato local me contou sobre a condição de Akthtar e eu fiquei chocado ao vê-lo. A criança precisa de um tratamento imediato. Eu trouxe o assunto para o secretário de saúde e ele verá quando os médicos do governo podem começar o tratamento”.
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