Era apenas mais um dia na vida de Leanne Smith. Ela acordou cedo, escovou os dentes e foi até o quarto do pequeno Freddie para acordá-lo e prepará-lo para o berçário. Mas aquela manhã seria diferente e de uma forma muito triste e até assustadora. Isso porque quando chegou ao quarto de seu filho, a mulher encontrou o garoto desacordado, coberto com uma espécie de vômito preto e sangue saindo também de sua boca.
Ela conta que aquilo foi terrível, pois parecia algo que tiraria a vida de seu filho. Sem pensar duas vezes, Leanne ligou para a emergência e solicitou uma ambulância com urgência. Não demorou muito para que enfermeiros chegassem ao local e levassem o menino ao Hospital. Mas o quadro da criança não era nada bom. Os médicos concluíram rapidamente que o garoto estava com uma parte do intestino virado para dentro e isso necessitaria uma cirurgia.
Imediatamente o jovem foi mandado para a sala de operações e lá se iniciaria um procedimento complexo e muito perigoso. Mas felizmente, depois de algumas horas, tudo ocorreu bem e Freddie foi mandado para um quarto
Mas isso não era o fim do sofrimento
A primeira cirurgia foi um sucesso, mas pouco tempo depois descobriram que o jovem precisaria de uma segunda operação para consertar de vez os problemas com o intestino dele. Sua mãe relembra seu desespero “Ele estava manco e ‘mole’. Meu filho parecia sem vida e isso era aterrorizante”.
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A segunda cirurgia não conseguiu melhorar a situação de Freddie, que continuou correndo muitos riscos com uma condição chamada de intussuscepção, onde o intestino fica virado e dobrado, sem cumprir suas atividades.
Nesse momento a situação era crítica e o garoto teria que enfrentar mais uma cirurgia.
A volta por cima
Após muita dedicação dos médicos e muitas horas de um procedimento exaustivo e complicado, o pequeno Freddie teve uma melhora significativa. E graças a tudo isso ele poderia passar o natal em sua casa, algo inimaginável há alguns dias.
A mãe dele conta que foi muito emocionante, pois enfermeiros e médicos ligavam para sua casa para perguntar se o menino estava bem. E isso fora do horário de trabalho deles. “Todos que lidaram conosco foram fantásticos. Eu certamente não poderia imaginar tamanha dedicação. Agradeço a todos eles”, conta a mãe.