Há um mês, contamos aqui a história da pequena Lorena Torres, de um ano. Ela nasceu com o coração maior do que o normal, em uma condição chamada miocardiopatia dilatada. A doença fazia com que o órgão funcionasse com apenas 11% de sua capacidade, oferecendo sérios riscos.
A família então deixou a cidade natal em Alagoas para o Incor, Instituto do Coração, em São Paulo. Lá, enquanto esperava por um transplante, Lorena passou por um procedimento que a ligava a dois corações artificiais, devido ao seu grave estado. Dessa forma, o sangue podia ser bombeado corretamente pelo corpo da menina.
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Um novo coração:
Após quase 5 meses de espera na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) infantil do Incor, Lorena finalmente passou por um transplante de coração, de acordo com a assessoria do centro médico. A mãe dela, Larissa Monique Farias da Silva, recebeu um telefonema no sábado informando sobre um possível doador compatível. Alguns exames foram feitos e, após comprovado a compatibilidade do órgão, a cirurgia foi agendada.
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De acordo com a tia da pequena, Vanessa Carla Farias da Silva, ao G1, a menina passa bem: “Minha irmã contou que demorou mais para retirar os corações artificiais. Mas quando colocaram o coração doado, já começou a bater. Foi lindo”, disse.
Lorena ainda precisará passar mais alguns meses no Incor. Agora, os médicos irão avaliar a reação do organismo dela ao novo coração. Muita saúde para essa grande guerreira!
Foto: Reprodução/ Celso Tavares/ Arquivo G1













