Fora da TV, atriz Dani Valente desabafa ao revelar o impacto de doença incurável em sua rotina

Conhecida do público brasileiro, principalmente, por seus papeis nas séries ‘Confissões de Adolescente’ e ‘Malhação’ e no humorístico ‘Zorra Total’, a atriz e comediante Dani Valente, que vive longe do país há dois anos, fez um tocante desabafo ao falar sobre a descoberta de uma doença incurável há pouco mais de um ano: a fibromialgia.

A síndrome é uma forma mais intensa de reumatismo, pois aumenta a sensibilidade de seu portador a dores, que se manifestam pelo corpo durante longos períodos.

Por meio de seu Instagram, Dani, que mora com o marido e a filha de 7 anos, Valentina, em Los Angeles (EUA), falou a respeito do impacto da doença em sua vida e do quando seus hábitos foram mudados.

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“Há 1 ano mais ou menos fui diagnosticada aqui nos EUA com fibromialgia. Uma doença que faz basicamente a gente sentir dores por todo o corpo, exaustão e uma depressão danada por não conseguir fazer 10% do que você gostaria. Por isso mudei meu estilo de vida. Dou valor a cada momento alegre com a minha família. Foquei em escrever mais do que atuar. Escolho somente os trabalhos que me trazem alegria. Sem falar na alimentação saudável, contato com a natureza e a meditação. Por que estou contando isso? Pra você dar valor às coisas simples da vida sem precisar sentir dor! Seja feliz todos os dias ok? É o que desejo do fundo do coração”, escreveu a agora roteirista.

A Fibriomalgia

Ainda sem causa conhecida, a síndrome causa fortes dores generalizadas pelo corpo e não é incomum que o paciente seja levado à depressão. De acordo com a anestesiologista Fabíola Minson, ao portal Vix, “é possível que fatores emocionais, físicos, como uma infecção, ou até mesmo uma gripe possam contribuir para o aparecimento da doença”, que no Brasil atinge 10% da população – a sua maioria, mulheres acima dos 25 anos – segundo dados da Associação Brasileira de Fibromiálgicos (Abrafibro)

1. Foto: Staras / Shutterstock

Apesar de ainda não ter cura, a doença pode ser controlada. Desde o uso de medicamentos (com acompanhamento médico, claro) até técnicas de relaxamento, fisioterapia e exercícios físicos que sejam de baixo impacto.