Dois homens vestidos de heróis estão fazendo a alegria dos moradores de rua do Rio de Janeiro. Passando por lugares como Avenida Brasil, Tijuca e regiões próximas, a dupla usa uma moto que mal cabe os dois para se locomover . Um se veste de Capitão América e outro de Homem Aranha.
Os dois heróis na verdade são pai e filho, 43 e 18 anos. O pai que trabalha como “faz tudo” tenta fazer o que pode para diminuir a desigualdade. Ao sair distribuindo dinheiro pelas ruas cariocas para os moradores de rua, a primeira coisa que faz aos “sortudos” é: “Qual a solução para a violência?“.
A maioria não sabe direito o que fala. Porém o herói já logo responde que o certo é dividir “o bolo”. Logo depois ele explica sua teoria. Em uma festa, se todo mundo não ganhar uma fatia do bolo, isso pode gerar uma certa estranheza e até briga.
O homem “faz tudo” e herói chamado Roberto deixa que os mendigos escolham entre um café da manhã bem servido ou dinheiro. A maioria escolhe o valor monetário que varia de 50 a 200 reais.

Roberto que trabalha em um prédio duas vezes por semana, e atua também como ladrilheiro, eletricista, pedreiro e até gesseiro, ganha mais ou menos 7 mil reais por mês. Uma quantia que ele considera muito para uma família, mesmo com quatro filhos.
Para ele as pessoas vivem com mais do que elas precisam. E esse a mais pode ser compartilhado com quem realmente não tem nada.
Mesmo um herói pode ser criticado
Quem disse que fazer o bem também não leva crítica. Roberto já recebeu muitas críticas e julgamentos por ajudar “esse tipo de gente”. Muitas pessoas perguntam porque ele dá dinheiro para pessoas que muitas vezes vão gastar com comprando drogas ou com bebida.
A resposta que ele dá é simples, “estou fazendo a minha parte”. Para o herói devemos fazer a nossa parte, mesmo que a pessoa não reaja da maneira que esperamos.
E você concorda com Roberto? Errado ou não, a verdade é que o herói está tentando a sua maneira fazer o bem e tentando ajudar quem mais precisa.
Fonte: Globo












