O ano era 1999 e, num dia de final de novembro, os voluntários da Federação de Caridade de Ningbo, no leste da China, encontraram uma estranha carta endereçada a eles por um indivíduo referido apenas como shun qi zi ran, traduzida aproximadamente como “deixar a natureza seguir seu curso”.
Dentro havia 50.000 RMB chineses, ou cerca de US$ 7.000 em remessas – pagamentos normalmente enviados de um país estrangeiro para uma pessoa em seu país de origem, para sua família.
Porém, no ano seguinte, as cartas continuaram: “deixe a natureza seguir seu curso”, e no ano seguinte, e no ano seguinte; cada um cheio de dinheiro.
Há três semanas, chegou outra carta totalizando 1,08 milhão de RMB (US$ 150 mil) em 100 certificados de remessa diferentes. É o décimo quinto milhão enviado para a instituição de caridade – mais de US$ 2 milhões – em 25 anos de doações anônimas.
Até que um dia eles recebram uma carta que dizia: “Não farei coisas ruins e também não falarei sobre as coisas boas que fiz. Apenas deixe a natureza seguir seu curso”. disse Gao Peng, secretário-geral da Ningbo Charity.
Então, respeitando o desejo dele não tentaram encontrá-lo. Também atendemos seu pedido de usar suas doações para educação.”












