Com o cruzamento de raças entre cães a beleza dos novos pets se torna maior e mais chamativa. Logo, conseguem uma família facilmente e mais destaque perante o mundo. Mas será que somente de vantagens vive esta ideia?
Na realidade não. O cruzamento entre raças é um dos fatores principais para a degeneração das raças. Pensemos no Pug. Os ossos faciais dele foram comprimidos, porém o tecido circundante não. Com isso o fluxo de ar se torna obstruído e força outros músculos a trabalhar. É por esta razão que os Pugs possuem algum problema respiratório.

Comparemos a radiografia da estrutura óssea craniana entre um Pug e um Pastor Alemão. O cruzamento que resulta em um Pastor Alemão também dá errado, ocasionando vários problemas na parte inferior do corpo. Seu crânio é semelhante ao de um lobo, descendente de todos os cães. Seu focinho é comprido, então ele pode rastrear, cheirar, comer e mastigar mais facilmente.

No caso dos Pugs, com seu focinho achatado eles não têm espaço para os dentes no maxilar, causando muitos problemas de dentição e mordida. Os olhos não têm espaço o suficiente, daí que aparentam ser exageradamente grandes. Muitas vezes algum acidente envolvendo seus olhos ocorrem pois, próximos do nariz, acertam com mais facilidade qualquer coisa que for farejada do chão.


Com tantos problemas, não resta outra alternativa a não ser levar uma vida sedentária. Eles estão sempre cansados e por, fim, tudo resulta em uma curta expectativa de vida. Será que realmente é correto fazer o cruzamento entre raças e não deixar que tudo aconteça naturalmente? Fica o grande questionamento.
Fotos: Reprodução












