Parece impossível sentir empatia pelas pessoas quando estamos passando por um momento difícil. Parece que somos os únicos com problemas e os outros simplesmente não passam pelo que passamos.
O caso desse médico relata exatamente isso. Ele recebeu uma ligação sobre um menino que precisava de uma cirurgia o mais rápido possível: ele havia se ferido em um grave acidente.
O médico entrou no quarto e deu de cara com o pai da criança, que disse: “Por que você chegou tão tarde? Por quê? Você sabia que a vida do meu filho está em risco? Você não tem o menor senso de responsabilidade!”.

Apesar das palavras grosseiras, o médico respondeu calmamente “Desculpe, eu não estava no hospital. Eu estava em outro lugar, mas vim o mais rápido que pude. Agora, acalme-se e me deixe fazer o meu trabalho”.
O pai não parou por aí e continuou a retrucar “Me acalmar? Como você se sentiria se fosse o seu filho? Calmo, em paz?” O médico ponderou e disse: “Médicos nem sempre podem fazer milagres, mas não se preocupe, eu farei todo o possível pelo seu filho”.
Ele, não satisfeito, pressiona: “É muito fácil dar conselhos quando você não está pessoalmente envolvido”.
Depois da cirurgia, o médico foi até o pai da criança, “A cirurgia foi um sucesso e seu filho está fora de perigo. Se tiver alguma dúvida, pergunte à enfermeira”, e antes que o pai pudesse responder, saiu correndo do hospital.
“Ele é sempre assim? Quanta arrogância! Ele não podia esperar alguns minutos para me dizer mais sobre o estado do meu filho?”, cobrou o pai.
É quando a enfermeira conta: “O filho dele morreu ontem em um acidente de carro e ele estava no velório quando nós telefonamos para ele vir realizar a cirurgia. Agora que seu filho está fora de perigo, o doutor está indo ao enterro do filho dele”.

Fonte: Chris Ryan via Getty Images e Pixabay












