O perigo pode estar, muitas vezes, onde menos esperamos. Quando Vivienne Wardrop, de 35 anos, foi a um supermercado com seu filho, ela nem imaginava o que passaria no dia seguinte.
Durante as compras, a mãe colocou o pequeno Logan no bebê conforto do carrinho do supermercado. Até aí normal porque todos os pais fazem isso, mas com essa família foi diferente. No dia seguinte, quase 24 horas depois, o bebê começou a ter uma forte diarreia, vômito e febre alta.
Vivienne deu um remédio a Logan que não adiantou muito: ele colocou tudo para fora, enquanto a situação piorava durante o dia.

No hospital, o médico afirmou que aquilo seria apenas uma virose e mandou a família de volta para casa. No entanto, a mãe não contava que no dia seguinte o pequeno estaria completamente desidratado.
Quando voltou ao pronto-socorro, os médicos perceberam que o bebê estava com frequência cardíaca em torno de 200 e 220 batimentos por minuto, sendo que o normal deve ser de 80 a 140.

A equipe médica começou a fazer testes, ultra-som, esfregaços nasais e testes de urina. Foi em meio a dezenas de exames que diagnosticaram Logan com adenovírus, rotavírus, salmonela e meningite.
O adenovírus afeta diretamente os olhos, intestinos, sistema nervoso e trato respiratório e urinário. Já o rotavírus causa uma gastroenterite grave e pode ser transmitido de pessoa para pessoa e ao tocar locais contaminados, como nesse caso, o carrinho de supermercado.

O bebê passou 10 dias no hospital, onde passou na unidade de terapia intensiva em oito deles. Mesmo com o momento de desespero, o bebê passa bem e sua mãe quer alertar a mães do mundo todo sobre onde colocar seus filhos.

A questão não é ficar com medo de tudo e todos, mas sim sempre manter as mãos de seu filho limpas. Esse é o primeiro passo para salvar a saúde dele.
Fotos: Reprodução












