Enfermagem é uma profissão para quem realmente nasceu para ela. Isso porque é necessário enfrentar longos turnos de trabalho, noites em claro, e ainda ter energia para oferecer conforto àqueles que padecem com suas enfermidades.
Para quem fica doente, cair nas mãos de alguém que tem amor à profissão pode fazer toda a diferença. Pode salvar-lhe a vida!
Foi o que aconteceu com a nova-iorquina Amanda Scarpinati. Aos 3 meses, ela ficou doente e seus pais a colocaram no sofá, ao lado de um umidificador com água fervente. Ao menor descuido, a menina caiu na água e sofreu graves queimaduras.
Foi então que entrou em cena Susan Berger. Além dos cuidados médicos, a enfermeira embalava a criança em seus braços e a acarinhava para minimizar suas dores físicas e emocionais.
Foto Reprodução/ Facebook Amanda Scarpinati
O fotógrafo Carl Howard captou essa foto, logo após Amanda passar por uma cirurgia e, anos mais tarde, a cada vez que ela sofria algum tipo de preconceito por conta das cicatrizes, ela olhava as fotos e sentia-se confortada, na certeza de quealguém, em algum momento, preocupou-se realmente com ela.
Aos 18 anos, já livre das cicatrizes, o sonho de Amanda era conhecer aquela mulher que salvou sua vida. Mas esse sonho só se realizou 20 anos mais tarde, quando, aos 38 anos, ela publicou uma mensagem no Facebook, que foi compartilhada por muitas pessoas. Uma delas reconheceu a enfermeira e elas finalmente puderam se reencontrar. Susan ficou impressionada com a gratidão de Amanda, e lembrou-se dela como uma criança de muita coragem.

Aquele anjo em forma de enfermeira a salvou não só das queimaduras, mas também da depressão e do trauma da sensação de abandono.
Por Márcia Passoni












