Espremer espinhas é quase como um hábito. Na necessidade de nos livramos delas logo que elas aparecem, a pressa faz com que as cutuquemos e as apertemos até que elas desapareçam. No entanto, a prática não é nem um pouco recomendada. E pode trazer sérios riscos à nossa saúde.
Ao espremer as espinhas que poluem a nossa face, estamos sujeitos a ter marcas, manchas e até mesmo cicatrizes. Contudo, a ação pode ser a responsável também por problemas ainda mais sérios, como a celulite facial.
A condição citada acima se refere a uma infecção perigosa no tecido cutâneo que exige tratamento imediato. Não tratá-la pode fazer com que o problema se transforme em uma trombose ou uma meningite. Além disso, a celulite facial pode causar vermelhidão, dor na região da espinha, inchaço e até febre.
Ao portal Vix, a dermatologista Dra. Camila Hofbauer, da Sociedade Brasileira de Dermatologia, explica que toda vez que esprememos uma espinha, estamos abrindo uma espécie de porta de entrada para bactérias que causam infecções. E embora o risco de doenças mais graves proporcionadas pelo ato seja pequeno, o risco existe. Principalmente em quem possui alguma lesão nasal.
Como se livrar, então, das espinhas?
Também ao portal de notícias, o dermatologista Dr. Abdo Salomão conta que elas jamais devem ser retiradas à base de soluções caseiras ou por conta própria. E o aviso é ainda mais sério quando se trata das espinhas amareladas, que são na verdade lesões inflamatórias.

O médico afirma que o melhor caminho para se livrar do problema é procurar, primeiramente, um especialista, para identificar qual o melhor caminho para remover a espinha em questão – lembrando que as não inflamatórias podem ser espremidas.
Fonte: Vix












