Após sofrer um descolamento de placenta, a apresentadora Eliana, grávida de cinco meses, anunciou seu afastamento do SBT para seguir recomendação médica de repouso total.
Em um post feito pelo Instagram, a loira comentou que precisa salvar sua filha de um parto muito prematuro e que fará todo o possível para que a criança nasça bem. “Lidar com essa angústia é um exercício diário de paciência, consciência e amor”, ressaltou.
E mediante tal situação, afinal de contas, o que exatamente é o descolamento de placenta e o quão arriscado isso pode ser para o bebê e para mãe?
Quando a condição acontece, pode haver um comprometimento no suprimento de oxigênio e de nutrientes para a criança. E além disso, há um grande risco de ocorrer um grave sangramento, que pode ser perigoso tanto para o bebê quanto para a mãe.
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Foto: YouTube / Reprodução
O descolamento pode acontecer em qualquer ponto da gestação a partir da 20ª semana, embora o período mais comum seja a partir do terceiro trimestre da gravidez. E uma vez que há o ocorrido, o bebê pode ter problemas de crescimento dentro do útero – nos casos nos quais o rompimento é pequeno -, risco de nascimento prematuro e, até mesmo, a chance da criança não sobreviver.
Para que a condição seja identificada, existem alguns sinais. Normalmente, há um sangramento vaginal que pode ser pequeno ou volumoso. E muitas mulheres acabam não percebendo pelo fato do sangue ficar retido na região do útero, atrás da placenta. E em grande parte dos casos, pode haver maior sensibilidade no útero e dor nas costas da gestante.
Havendo qualquer sinal de descolamento, um médico deve ser procurado imediatamente para que haja o diagnóstico correto do que causou o sangramento, que também pode ter como razão alguma infecção, laceração, pólico ou outras causas. O problema é sério e estima-se que, em 25% dos casos, a condição faz com que o bebê nasça de maneira prematura.
De acordo com o site Baby Center, dentre os sintomas, estão:
– Sangramento vaginal ou rompimento da bolsa com o líquido ensanguentado;- Cólica, dor abdominal, no útero ou nas costas que surge de maneira súbita;- Contrações com muita frequência ou uma contração duradoura;- O bebê não se mexer mais como de costume.
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Foto: Reprodução
E quando existe a constatação de um descolamento de placenta, se for próximo a data do parto, o nascimento da criança provavelmente será antecipado e ocorrido por meio de uma cesariana, para que seja eliminado o risco da placenta continuar se soltando.
Em casos de descolamentos pequenos em gestações que ainda não atingiram a casa das 28 semanas, o médico fará uma avaliação a respeito da condição do bebê e da mãe para saber se pode prolongar um pouco mais a gestação para que a criança não nasça de forma muito prematura, o que pode levar à necessidade de internação da mãe e maior acompanhamento médico para que os riscos sejam controlados.
Em situações como de Eliana, em que o descolamento é leve, repousar em casa costuma ser a orientação médica. Não fazer nenhum esforço além do necessário é primordial para que não haja o perigo da condição se agravar.
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Imagem: Medicina Mitos & Verdades
Também segundo o Baby Center, a condição é mais comum de ocorrer em mulheres que:
– Já sofreram com o problema em alguma gestação anterior;- São portadoras de hipertensão crônica, gestacional ou pré-eclâmpsia;- Sofrem com algum tipo de disfunção na coagulação do sangue;- Têm rompimento prematuro da bolsa;- Já tiveram algum sangramento prévio na gestação;- Estão grávidas de gêmeos ou mais;- Foram vítimas de algum acidente no qual tenham sofrido algum golpe ou trauma na região do abdômen e da barriga;- Fumam ou usam cocaína;- Já enfrentaram várias gravidezes ou tem idade “mais avançada”;- Têm alguma anomalia uterina.
Mamães de plantão, fiquem muito atentas!


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