A notícia da última semana surpreendeu todo ao país ao revelar que Andreas Albert von Richthofen, 29 anos, irmão de Suzane, foi flagrado pulando o portão de uma casa na última terça-feira (30/05).
Reportagens revelaram que além de parecer extremamente confuso, o rapaz estava acuado quando o encontraram, provavelmente com medo de descobrirem quem ele era.
Definitivamente, Andreas, que era muito jovem quando viu de frente um dos crimes mais banais do país sendo executado pela sua irmã, que decidiu assassinar os próprios pais. Qualquer pessoa teria um medo constante e uma confusão eminente, e parece que com o rapaz não foi diferente.

Depois que sua irmã foi condenada pelo assassinato dos pais, Andreas teve como tutor o tio materno, Miguel Abdalla, que ficou responsável por ele até que chegasse a maioridade. Começou, então, a disputa pela herança junto com sua irmã, que acabou deserdada por decisão da Justiça. Isso complicou ainda mais a saúde mental do rapaz, já que teve de pensar se nunca mais teria contato com Suzane ou se aproximaria dela, já que sempre foi a pessoa que ele mais confiava.
Apesar de tudo, Andreas conseguiu passar em terceiro lugar no curso de Farmácia Bioquímica da USP apenas três anos após a morte dos pais e a prisão da irmã. Professores afirmaram que ele sempre foi um excelente aluno, que acabou também tendo doutorado em Química.

Mesmo com as suas conquistas, sempre considerou seu sobrenome um motivo de pesadelo, já que em todos os lugares, era reconhecido. Alunos da sua sala a faculdade tinham conhecimento de quem ele era, porém, tomavam cuidado em abordar sobre o assunto ou fazer algum tipo de brincadeira. A conhecidos, ele lamentava esse “rótulo”, já que não podia nem mesmo entrar em uma balada sem o olharem estranho. Assim, começou a ficar apenas em casa, evitando interações sociais,
“Ele é um menino fantástico, esteve no meu escritório há dois anos para me visitar e estava cheio de planos, concluindo o doutorado, com a carreira acadêmica a toda, propostas de universidades e empresas. Ao mesmo tempo, o inventário da família finalmente começava a se resolver, ele estava se livrando dessa tralha do passado”, afirma Roberto Tardelli, advogado e ex-procurador responsável pela acusação criminal de Suzane.

A casa em que os pais foram assassinados foi vendida em 2015, porém, Andreas não foi morar muito longe dali. Encontrou um imóvel que ficava em uma rua paralela à da casa onde cresceu. Nos últimos meses, teve um desentendimento com seu tio e acabou aceitando, após o episódio recente da invasão, ser internado na Casa de Saúde São João de Deus, onde poderá receber tratamento psiquiátrico e ter uma rotina leve de atividades de jardinagem e artesanato.
Nesses momentos, qualquer ajuda a Andreas que passou por um momento tão difícil, é bem vinda. Ele não tem culpa da desordem em que foi colocado ainda tão jovem e esperamos que ele possa se recuperar rápido e dar a volta por cima disso tudo!
Fotos: Divulgação












