Qual é o limite entre a ética e o lucro? O que você diria se lesse que pessoas estão comercializando partes do corpo de outra? Ou pior ainda, de um bebê?
Uma empresa australiana está em evidência na mídia internacional por vender joias feitas com partes de seres humanos. Sim, exatamente isso, a Baby Bee Hummingbirds produz anéis, pulseiras, colares ou brincos de cabelos, cinzas ou leite materno. Mas a nova invenção é que está chamando a atenção de todos: acessórios através de embriões que sobraram de fecundações in vitro.
Um casal de Sydney, Berlinda e Shaun Stafford optou em transformar os três excedentes da fecundação in vitro em joias. O caso foi noticiado pelo site Kidspot, o que fez esta ideia ser debatida no mundo todo.

Mas antes de condenar ou apoiar, vamos ouvir o que Berlinda tem a dizer: “Eu queria ter mais filhos, mas o custo emocional, além do financeiro, era muito alto”, disse Belinda, que afirmou que para ela e seu esposo doar os embriões “não era uma opção”. “Ouvi falar de que algumas pessoas plantam (sic) os embriões no jardim, mas nós nos mudamos com muita frequência, de modo que isso não era possível. Precisava deles comigo”, contou.
Do outro lado está Gabriela Moya, pesquisadora de Bioética argentina: “Os seres humanos congelados em etapa embrionária estão vivos. Apenas se detém seu desenvolvimento no tempo. Os processos metabólicos que permitem seu desenvolvimento são desacelerados para mantê-los em um estado quiescente, sem tempo, sem futuro. Uma vida dependente da decisão dos pais de trazê-los ao presente”, adverte.

No site da empresa Baby Bee é possível conseguir um anel feito de embrião por 550 dólares, ou seja 1290 reais.
O que você acha disso? Deve ser proibido? Ou é apenas um jeito de guardar a lembrança de uma pessoa?
Fotos: Reprodução Internet












