O neurologista Rudy Tanzi ainda era um estudante de pós-graduação na Harvard Medical School, quando ajudou a identificar o primeiro gene associado à doença de Alzheimer hereditária em 1986.
Dede então as descobertas nunca pararam. Outros 42 genes ligados ao desenvolvimento da doença de Alzheimer foram descobertos em 2022, elevando o total para 75.

Os cientistas estão convencidos de que a doença de Alzheimer é uma doença multifatorial, composta por diferentes patologias, e cada pessoa tem seu próprio caminho.
Um foco da pesquisa é encontrar terapias que tenham como alvo o sistema imunológico, bem como a inflamação no cérebro, disse Edelmayer, enquanto outras pesquisas investigam o metabolismo celular e como as células usam energia.
Os cientistas também estão tentando entender mais sobre como as células cerebrais estão conectadas e se comunicam por meio de sinapses
Intervenções no estilo de vida
Os métodos preventivos são o foco principal de grande parte das pesquisas atuais. Mudanças no estilo de vida, como praticar exercícios, ter uma dieta balanceada, dormir bem e evitar o stress são fatores fundamentais para a prevenção da doença.

Manter o colesterol e o açúcar no sangue sob controle em idades precoces também são fundamentais para uma boa saúde do cérebro.
Todas essas abordagens de pesquisa estão “nos levando ao limiar de uma nova era transformadora na pesquisa de Alzheimer”, disse Edelmayer. “Agora, estamos apenas lutando contra o tempo, especialmente para aqueles que atualmente vivem com a doença”.












