Toda vez que uma menina muito jovem fica grávida, vemos muito julgamento em cima dela – mas, estranhamente, pouquíssima ajuda. Se ser mãe já é difícil, isso se torna uma batalha quando você ainda não tem maturidade nem para cuidar de si mesma, mas é obrigada a cuidar de seu bebê.
Ser mãe aos 14 anos não fazia parte dos planos de Kennedy Griest. Ela estava indo para o ensino médio quando, em uma viagem com os amigos, tudo mudou. “Kennedy, você parece estar grávida nessa foto”, alguém falou, e ela não deu atenção, pois não fazia sentido.
Dias depois, ela descobriu que esse não foi um comentário maldoso, e sim o alarde para uma verdade assustadora. Ela e seu namorado eram sexualmente ativos desde os 13 anos e, apesar de terem se protegido, a gravidez acidental é uma realidade. Ela ligou os pontos e ficou apavorada.

Sua vida virou de ponta-cabeça após o teste de farmácia ter dado positivo. Ela passou a ser intimidada e assediada, e não voltou à escola, com medo de que as mensagens de texto e os telefonemas de bullying também acontecessem pessoalmente.
Ela nunca pensou em abortar seu bebê, apesar de ter cogitado dá-lo para adoção – ela queria que ele tivesse a melhor vida possível. O apoio veio de sua família – sua mãe era solteira, e ofereceu-se para ajudá-la a criar o filho para que ela pudesse continuar estudando.
Kennedy se transferiu para uma escola católica e tem um foco: ir para a faculdade para dar à Adalyn, sua filha de agora dois anos, uma vida digna. Ela é uma estudante de honra e serve em muitas atividades extracurriculares, o que a ajudará a encontrar uma boa faculdade.
Apesar de tudo, sua filha está sempre em primeiro lugar. “Ela chega em casa da escola e não fica no celular ou assistindo TV, e sim fazendo coisas com a Addie. Ela é mãe primeiro, sempre”, conta a avó.

A maternidade na adolescência não é ideal, mas é lindo ver que Kennedy não se desvirtuou. Esperamos que a família continue feliz e unida, e que Adalyn tenha a melhor vida possível!
Fotos: Reprodução/Internet












