“Você está brincando comigo?” Essas foram as primeiras palavras que saíram da boca de Andrea em 2008, quando o técnico de ultra-som informou que ela teria gêmeos. Contudo, ainda que muito feliz, ela teve algumas complicações na gravidez, a principal delas foi uma síndrome chamada de HELLP, que afeta pelo menos 1% de todas as gestações e fez com que Andrea fosse levada às pressas ao hospital com perigo de perder seu fígado que estava se rompendo. Quando ela passou por uma cirurgia de emergência, a fim de salvar seu fígado e sua vida, os gêmeos acabaram nascendo prematuramente com apenas 28 semanas de gestação. Hayden e Logan, como foram batizados, tiveram que passar 71 dias na UTI Neonatal.

Oito anos depois, Andrea voltou ao médico e ouviu a mesma notícia: Estava grávida de gêmeos novamente. Ela se viu surpreendida, assim como na primeira vez. Nas circunstância bem menos estressantes do que anos antes, Michel e Joshua nasceram depois de 28 semanas também e tiveram que ficar 53 dias na UTI Neonatal, assim como seus irmãos mais velhos. No meio dessas duas gestações de gêmeos, Andrea também teve uma menina muito saudável, contudo, viver essa experiência de duas UTI’s fez desse casal muito mais forte e eles tiraram algumas lições sobre isso:

1. A recuperação do nascimento pode ser muito mais fácil na UTIN.

Quando se trata de recuperação pós parto, ela acredita que a UTIN tem suas vantagens. “Quando eu tive meus bebês na UTIN, eu era capaz de deixar o meu corpo recuperar da maneira que ele precisava,” disse Andrea em entrevista. “É ótimo para se recuperar enquanto cuidadores de alto nível estão atendendo as necessidades do seu bebê.”
2. Passar um tempo de qualidade com as crianças mais velhas pode ser muito mais fácil.

A gravidez foi muito fácil para Andrea. Ela sofria de enjôos muito fortes de manhã e se sentia cansada e irritada a maior parte do tempo. Quando seus bebês estavam no UTIN, ela conseguiu se concentrar também em seus filhos mais velhos. “Eu gostei do tempo que tive com os meus filhos mais velhos quando eu não estava mais grávida”, disse Andrea. “Não é nenhum segredo que eu sou muito mais divertida quando não estou desconfortável.”
3. Agenda, programação, agenda.

“Na UTI, os bebês têm um horário”, disse Andrea. “Como uma mãe com cinco filhos, eu posso dizer com segurança que é a melhor coisa do mundo.”
4. Se ela tinha perguntas, eles tiveram respostas.
Andrea estava grata por ter conselhos de lactação, fisioterapias, terapias ocupacionais e muito mais coisas relacionadas ao pós-parto que estavam ao seu alcance. “Muitas pessoas estavam disponíveis para lidar com as minhas preocupações, e isso é inestimável para qualquer pessoa”, afirmou Andrea.
5. Os enfermeiros que podem tornar-se como uma família.

É impossível não criar laços fortes com as pessoas que cuidam de seus filhos, e Andrea é muito grata à todos eles. “Ao longo de nossas duas estadias na UTIN em duas situações diferentes, eu tenho mantido contato com as enfermeiras que cuidaram de nossos filhos”, disse Andrea. “Mantiveram meus bebês vivos por meses e eu sempre vou valorizá-los por causa disso.”












