Quando tinha apenas 3 anos, a norte-americana Mallory Smith, hoje com 25 anos, foi diagnosticada com fibrose cística, uma doença crônica que apresenta risco de vida ao seu portador e que danifica diretamente os pulmões e o sistema digestivo. Por consequência do transtorno, que com o tempo se tornava mais grave, os médicos informaram à família da garotinha a respeito da necessidade de realizar um transplante de pulmão.
Entretanto, havia mais um sério problema envolvido. Embora os bancos de doação não estivessem em falta do órgão que Mallory precisava, nenhum especialista de nenhum hospital estava disposto a fazer sua operação. Tudo porque um tipo raro de bactéria foi encontrados em seus pulmões.
“Nós estávamos recebendo apenas retornos com respostas negativas. Um após o outro, de todos os lugares”, comentou a paciente. Tamanha a gravidade da situação, seus médicos chegaram a dizer que o melhor que ela tinha a fazer era “se preparar para morrer”. “Eles disseram que entenderiam se eu parasse de tomar os meus remédios. E eu dizia que não estava pronta para desistir de lutar. Eu queria ser listada para o transplante”, lembra Mallory.
Apesar de toda a resistência oferecida pelas mais diversas unidades hospitalares, especialistas de um centro médico da cidade de Pittsburgh foram informados a respeito do caso da jovem e decidiram intervir a seu favor. “Nós nos orgulhamos pela capacidade do nosso centro em ser um lugar que dá aos pacientes como Mallory esperança em casos como esse”, disse o dr. Jonathan D’Cunha, que informou que realizaria o transplante.
Assim, após meses na lista de espera, o momento, enfim, chegou. Com tudo pronto, ela estava pronta para enfrentar a cirurgia que tanto precisava, apesar de todos os riscos e incertezas envolvidos.
O trabalho da equipe médica não poderia ter sido mais bem sucedido. Agora, Mallory usufrui de seus novos pulmões e tem a chance de, finalmente, ter mais qualidade de vida. “Os médicos que me operaram são os meus heróis. Eles deram para mim uma nova chance, uma chance que ninguém mais se propôs a dar”, concluiu a mulher.
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