Provavelmente você já reclamou de alguma coisa e te disseram “Existem pessoas com a vida pior que a sua, pare de reclamar”. Esta frase é muito comum quando nós reclamamos da vida e nossos pais querem mostrar que essas queixas não são muito justas.
E você vai acreditar ainda mais nisso depois de ler a história da pequena Briella Burr, uma pequenina americana que já enfrentou muitas coisas em seu pouco tempo de vida.
Tudo começou em um ultrassom, quando os pais descobriram que seu crânio era um pouco maior do que o normal. Mas até aí, uma simples cirurgia poderia resolver. O problema, na verdade, era que esta diferença avisava o que estava por vir: um quadro muito raro e geralmente fatal.

Não demorou muito para que os médicos descobrissem que a garotinha tinha uma Síndrome chamada de Beare Stevenson, algo que causa crescimento irregular do cérebro e prejudica também seu desenvolvimento. O que complica ainda mais a vida desta lutadora é que este distúrbio é tão raro que possuem apenas 20 casos registrados no mundo, já que normalmente os bebês que nascem com com ele não conseguem viver por muito tempo.
Este grave defeito genético é fatal e por isso cada dia de vida da pequena Brielle já era o suficiente para seus pais comemorarem. Aos 6 meses de idade, uma festa de aniversário foi organizada para celebrar aquele momento ao lado da pequena.

Os médicos da garotinha não podiam mentir, eles diziam que ela não sobreviveria mais do que um ano. Mas o que os especialistas não tinham ideia, era da vontade de viver de Brielle.
A menina foi sobrevivendo e atualmente possui quatro anos, algo inimaginável quando ela nasceu. “Há muito tempo eu não ousava pensar no futuro”, diz Candace, mãe da pequena.

A família de Brielle fez uma página no Facebook para conscientizar a todos sobre a Síndrome de Beare-Stevenson, pois segundo Candace, não foi nada fácil achar informações sobre ela quando ela e seu marido queriam entender tudo.
Para superar tudo, Brielle teve que operar várias vezes o cérebro para reduzir a pressão sobre ele. Além disso, ela precisa usar uma máscara de oxigênio e ser alimentada por um tubo todos os dias.

Os pais gostam de dizer que uma das maiores vitórias disso tudo foi quando Brielle falou pela primeira vez, ela disse “mamãe e papai”. “Nós achamos que ela consegue nos entender muito bem. Seu corpo apenas não permite a ela se expressar melhor”, comenta a mãe.
O pai, por sua vez, comenta que ela não pode falar muito, mas ele a entende totalmente. “Ela é, sem dizer uma palavra, uma das pessoas mais engraçadas que conheço.”

A maior felicidade dos pais é a vida da menina. “Todo dia é um presente, mas agora ela já tem 4 anos, e nós nunca pensamos que conseguiríamos chegar tão longe”, comenta o casal.
Muito legal essa história, não é mesmo? Torcemos para que ela tenha muitos anos de vida e consiga realizar seus sonhos.
Fotos: Reprodução Redes Sociais













