Seu nome é Hatshepsut.

Ela foi a primeira mulher a se tornar faraó.
Mas 20 anos depois de sua morte, alguém tentou apagá-la da história. Estátuas que foram feitas em sua homenagem foram destruídas e seu nome foi removido de todos os lugares possíveis.

Aqui está o que provavelmente aconteceu naquela época.
Hatshepsut se tornou faraó de um jeito imprevisível. Quando seu marido Thutmose II morreu, seu enteado, Thutmose III, ainda era uma criança. E, por esse motivo, Hatshepsut se tornou a regente do próprio enteado.
No entanto, como Thutmose III era muito jovem para governar, ela acabou ficando cada vez mais poderosa até se tornar oficialmente faraó.

Porém, uma mulher como faraó era quase inaceitável. Praticamente um palavrão naqueles tempos.
Tudo leva a crer que Hatshepsut levou harmonia ao seu povo e, como se sabe, isso era apenas um “dom” dos homens e não das mulheres. Os homens que a rodeavam começaram a se preocupar com o seu poder, que poderia encorajar outras mulheres.
E, então, Hatshepsut tentou ser mais masculina. Ela mudou o nome para Maatkare e algumas vezes se referia a ela mesma como sendo do gênero masculino.

A teoria mais aceita é que o próprio enteado, após se tornar um adulto, mandou destruir qualquer rastro deixado pela madrasta e eliminar o seu nome da história.
Assista ao vídeo e entenda a fascinante história dessa mulher.



