O quanto você lutaria pelo que acredita? Essa pergunta tão simples move a vida de muitas pessoas e certamente a de Lydia Reid também.
Não foi nada fácil quando a escocesa, com 68 anos atualmente, perdeu seu filho sete dias depois do nascimento. Isso aconteceu há 42 anos, mas jamais foi esquecido por ela. Na verdade, uma dúvida nunca deixou ela dormir totalmente em paz: “será que meu filho realmente foi enterrado”.
Ela tem essa dúvida porque sempre desconfiou que o caixão estava vazio no dia do velório. “Sei o peso de um bebê. Meu filho não estava lá. Ninguém acreditou em mim”, contou a mulher. A luta para exumar o caixão começou nesse momento e durou muitos e muitos anos, pois a mãe precisava de uma autorização especial de um juiz.

Somente depois de 42 anos, Lydia Reid conseguiu a autorização e ela já sabia o que aconteceria. “Queria estar errada. Queria ser chamada de uma mulher velha estúpida. Mas no momento que o caixão foi retirado do chão, eu sabia que não havia nada dentro. Meu coração foi para os pés. Eu não sabia o que dizer”, admite.
Depois do ocorrido, o serviço nacional de saúde da Escócia foi obrigado a admitir que retirava órgãos de bebês que morreram durante anos. Uma investigação concluiu que entre 1970 e 2000, cerca de 6 mil órgãos e tecidos foram retirados por hospitais.
Agora, Lydia só quer saber onde está seu filho, “Mesmo se ele estiver dentro de um pote em algum hospital, eu quero saber. Se for possível recuperar meu filho, eu quero”.
Esta mãe está mais do que certa! Desejamos sorte para que ela consiga achar seu filho, mesmo que seja em um “pote”, como ela diz.
Foto: Reprodução Internet












