Karen Swallow foi voluntária por 10 anos ajudando mulheres que queriam abortar. Ela conversava com elas e tentava mostrar caminhos para cuidar da criança sem que fosse necessário abortar. Durante todo esse tempo, Karen calcula que tenha visto mais de 2.500 mulheres entrarem em clínicas de aborto.
A voluntária conseguiu mudar o rumo da vida de algumas, mas acabava perdendo o contato com elas. Em outros muitos casos, ela não sabia qual seria o final da história, se aquela pessoa tinha ou não abortado e como tinha seguido em frente. Certo dia, Karen recebeu uma mensagem inesperada, mas tocante, em sua rede social. Era de uma mulher que conversara com ela muitos anos atrás:
“Com certeza você não deve lembrar de mim. Eu te conheci há 20 anos, na porta de Women Services en Main St. Eu tinha apenas 15 anos. Você salvou a vida do meu filho. Eu estava sozinha, para começar o procedimento de dois dias. No primeiro dia da possível ‘terminação’, me disseram para que esperasse em casa e que voltasse no dia seguinte para completá-la.

Entretanto, naquela noite eu senti o meu filho se mexer. No dia seguinte, estava a caminho do local, eu te conheci… Acho que você leu algumas escrituras para mim e explicou outras opções. Então eu decidi continuar com a minha gravidez. Naquele dia você me levou para a casa e você nunca saiu do meu lado, você me levou à sua igreja e me colocou em contato com várias agências (que ajudavam mulheres grávidas).
Você realmente foi uma benção para mim. Hoje o meu filho tem quase 20 anos, está começando a estudar o segundo ano na universidade. Eu sinto falta dele, é a melhor coisa que aconteceu na minha vida”.
Retomam o contato:
Karen publicou esse relato no ‘Christianity Today’, com a autorização dessa mãe e explicou que teve que consultar seus diários para se recordar desse dia em questão. Lembrou da pessoa e de que se mudou um ano depois de tê-la conhecido, por isso perdeu o contato com ela. Depois dessa mensagem que Karen recebeu, elas acabaram retomando esse contato e mulher explicou como a voluntária foi determinante em sua vida e de que forma criou seu filho como mãe solteira:
“Para a maioria de nós, é humano querer saber que de alguma forma fizemos uma diferença, e, entretanto, a maioria das coisas importantes na vida exigem que esperemos muito antes de ver alguma evidência”, expressou Karen. Bonita história!
Foto: Reprodução/ Facebook
Fonte: Acidigital












