A amamentação é essencial tanto para o bebê quanto para a mãe. E Christa Hood, da Georgia, sabia disso. Quando teve seu primeiro filho, Ayden, tudo o que queria era amamentá-lo, mas o processo não aconteceu como o esperado. No começo, ela sentia muita dor e as enfermeiras disseram que o incomodo logo passaria.
Em casa, nada melhorou e ela procurou outros especialistas: “Duas semanas depois, eu tinha mamilos rachados e sangrando. Naquele mesmo instante, levantei a cabeça: estava indo dar fórmula para ele. Eu simplesmente não podia mais fazer isso. Durante dois dias eu o dei fórmula e me senti terrível por isso!”, conta Christa, ao Love What Matters.
Nesses dois em que não tentou amamentar, começou a tentar bombear o leite e achou bem menos doloroso. Quando encontrou a solução para o problema, começou a realizar esse processo por diversos minutos diariamente. Antes, dar leite ao filho era uma dúvida, mas no nono mês de vida dele, ela continuava bombeando leite e já conseguiu o suficiente para um ano!
Boa ação:
“Ao longo dos últimos nove meses, consegui dar mais de 29 litros (mais de 1.000 saquinhos) para ajudar a alimentar outros sete bebês que precisavam de leite quando suas mães estavam no hospital ou seu suprimento era baixo.”, disse Christa. Isso porque ela começou a produzir uma grande quantidade diária e como seu filho não consumia tudo, resolveu congelar. Ela colocava em cada saquinho a data e o horário em que tinha o tirado: “Aprendi que seu leite noturno é mais escuro do que a sua manhã, pois há mais gordura nele.”, constatou.
Christa começou a ter que acordar durante a noite para bombear o leite e isso se tornou cansativo e doloroso também, embora ela saiba o quanto é abençoada pela grande oferta que recebe. Foi quando compartilhou nas redes sobre o que estava passando que algumas mães entraram em contato com ela, e a ideia de doar surgiu.
“Lembro que o primeiro bebê que ajudei tinha 3 meses de idade e estava com dificuldades respiratórias num hospital, enquanto sua mãe também não era muito saudável. Senti o desejo de perguntar se precisava de leite. E ela, com lágrimas respondeu que sim porque não conseguia suprir a necessidade do bebê e se sentia péssima por isso. Aquilo fez com que eu me sentisse tão bem! Afinal, eu não alimentava um, mas dois bebês!”, relata a mãe.
Há uma amiga em particular que ela ainda ajuda e outras pessoas que precisavam e acabaram cruzando seu caminho. Ela agradece à família e a quem está sempre do seu lado nos momentos difíceis. E que bela atitude! Christa tinha muito e quis compartilhar com quem mais precisava.
Foto: Reprodução/ Christa Hood/ Hidden Perfections Photography
Fonte: Love What Matters
