Os policiais são treinados para proteger a população e garantir que todos fiquem à salvo. Infelizmente, nem todos cumprem essa função, mas, para nossa alegria, ainda há aqueles que estão dispostos a fazer o que for necessário para que todos a sua volta fiquem bem.
Por isso, a história da soldado da Polícia Militar, Ana Maria Fernandes de Figueiredo, chamou a atenção de milhares de pessoas ao tomar uma atitude muito nobre e amamentar um bebê que estava faminto.
Tudo começou quando a soldado avistou um homem com um bebê recém-nascido no colo, ele chorava muito e o homem parecia estar desesperado. Então, ela e seu parceiro o abordaram e descobriram que o pai havia ficado com a criança enquanto a mãe resolvia um problema no trabalho.
“Ele não levava nada, nenhuma bolsa. Andava apressado com o bebê, que estava chorando muito. A gente liberou ele, mas como o bebê chorava muito, fomos até um hotel da região para abrigar a criança e averiguar a situação”, relata a policial.
Durante a conversa, eles descobriram que o homem já havia perdido uma filha para o Conselho Tutelar e dizia que não queria perder a outra criança. Então os policiais ligaram para a mãe da criança e confirmaram toda a história.
Foi então que a policial se sensibilizou ao perceber que o bebê chorava de fome e lembrou de seu filho de apenas 2 anos, imaginando que poderia ser ele no lugar dessa criança. Então, com a autorização do pai da criança e de seu Sargento, ela amamentou o bebê de apenas 20 dias de vida.

“A gente olha uma criança chorando, numa situação daquela. Temos que suprir as necessidades dela. Quando eu me dispus a amamentar, e o pai autorizou na hora, ele estava agoniado com o choro. A gente pensa no nosso filho, mãe é mãe”, conta Ana Maria, ao G1.
Em outros casos, essa prática não seria recomendada. De acordo com os médicos, a orientação é que ninguém amamente o filho de outra pessoa.
“A princípio, a recomendação é essa. Porque a pessoa (que amamenta) pode ser portadora de alguma doença contagiosa, ou faça uso de alguma medicação que possa fazer mal ao bebê. Mas se a mulher tiver com a saúde em dia, é outra situação”, diz a pediatra da Santa Casa do Pará, Giselle Toscano, ao G1.
Graças a atitude da policial, o bebê se acalmou e a situação foi resolvida com mais tranquilidade. O que você achou da atitude dela?
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