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Dor no ombro pode estar ligada ao diabetes: saiba os sinais, riscos e formas de tratamento

Por Gisele
25 de agosto de 2025 - Updated On 4 de novembro de 2025
dor

Edição - @stockking/Freepik

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Dor no ombro pode estar ligada ao diabetes

A dor no ombro é um sintoma comum, mas em pessoas com diabetes pode ser mais do que um simples desconforto muscular. O que muitas vezes parece apenas consequência de esforço físico ou má postura pode ser, na verdade, um sinal de complicações musculoesqueléticas associadas ao diabetes, entre elas a capsulite adesiva, também chamada de “ombro congelado”.

Estudos mostram que pacientes diabéticos apresentam maior risco de desenvolver rigidez e inflamações nas articulações do ombro, além de doenças nos tendões e bursas da região. Em alguns casos, a dor e a dificuldade de movimentação podem ser os primeiros alertas de que a glicemia não está controlada.

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A relação entre diabetes e saúde dos ombros

O diabetes, quando não bem controlado, provoca alterações metabólicas que afetam o funcionamento de diferentes tecidos do corpo. A hiperglicemia crônica favorece o acúmulo de glicose em proteínas como o colágeno, tornando-o mais rígido. Esse processo prejudica a elasticidade das articulações e pode gerar inflamações dolorosas.

No ombro, essas mudanças comprometem a cápsula articular e os tendões, provocando dor, perda de mobilidade e, em alguns casos, incapacidade funcional. Além disso, a alteração dos vasos sanguíneos e a maior suscetibilidade a inflamações também aumentam o risco de lesões.

Capsulite adesiva: o famoso “ombro congelado”

Entre as complicações mais conhecidas está a capsulite adesiva, caracterizada por dor intensa e rigidez progressiva. A cápsula que envolve a articulação do ombro sofre um espessamento e adere a estruturas próximas, limitando os movimentos. A doença evolui em fases:

  • Fase inicial: dor difusa e crescente, especialmente à noite.
  • Fase rígida: a dor pode diminuir, mas a perda de movimento se torna marcante.
  • Fase de recuperação: com o tempo e tratamento adequado, a amplitude pode melhorar, mas o processo é lento.

Pesquisas apontam que enquanto a capsulite atinge entre 2% e 5% da população em geral, a prevalência em pessoas com diabetes pode ultrapassar 10% a 15%, confirmando o vínculo entre as duas condições.

Outras complicações comuns

Além da capsulite, quem convive com diabetes pode apresentar:

  • Tendinopatia do manguito rotador, que provoca dor e fraqueza ao levantar o braço.
  • Síndrome do impacto, quando os tendões sofrem atrito e inflamação.
  • Bursite subacromial, caracterizada por inflamação da bursa, pequena bolsa que protege a articulação.
  • Cheiroartropatia diabética, marcada por rigidez em várias articulações, não apenas no ombro.

Sinais que exigem atenção

Nem toda dor no ombro está ligada ao diabetes, mas algumas características ajudam a levantar suspeita:

  • Dor que surge sem trauma evidente.
  • Incômodo que piora à noite ou atrapalha o sono.
  • Dificuldade para realizar tarefas simples, como vestir roupas ou alcançar objetos acima da cabeça.
  • Limitação nos movimentos, principalmente na rotação externa do braço.
  • Rigidez que piora progressivamente ao longo de semanas.

Se o paciente já tem diagnóstico de diabetes, esses sinais devem ser motivo para procurar avaliação médica ou fisioterapêutica rapidamente.

Como é feito o diagnóstico

dor
Imagem – Bestofweb/Freepik

O diagnóstico de complicações no ombro relacionadas ao diabetes combina avaliação clínica e, em alguns casos, exames de imagem.

Exame físico

O médico ou fisioterapeuta analisa a amplitude de movimento, pontos de dor e sinais específicos de capsulite ou tendinopatia. Na capsulite, a rigidez é observada tanto nos movimentos ativos quanto nos passivos.

Exames complementares

  • Raio-X: para descartar artrose avançada ou calcificações.
  • Ultrassonografia: útil para verificar inflamações nos tendões e bursas.
  • Ressonância magnética: indicada quando há suspeita de lesões mais complexas ou planejamento cirúrgico.

Tratamentos mais indicados

Fisioterapia e exercícios

A base do tratamento é a fisioterapia, com técnicas para recuperar a mobilidade, reduzir a dor e fortalecer a musculatura. Exercícios como movimentos pendulares, alongamentos graduais e fortalecimento da escápula são essenciais para restaurar a função.

A abordagem depende da fase da doença:

  • Na fase dolorosa, prioriza-se analgesia e movimentos leves.
  • Na fase rígida, o foco é nos alongamentos.
  • Na fase de recuperação, trabalha-se força e amplitude total.

Uso de medicamentos

Analgésicos e anti-inflamatórios podem ser prescritos em momentos de dor intensa, sempre com cautela em pacientes que têm comorbidades.

Infiltrações com corticoide

Em alguns casos, a aplicação de corticoide diretamente na articulação ajuda a aliviar a dor e permitir o avanço da fisioterapia. Contudo, em pessoas com diabetes, esse procedimento pode elevar temporariamente a glicemia, exigindo monitoramento rigoroso.

Hidrodistensão

Esse recurso consiste em injetar líquido na articulação para expandir a cápsula e recuperar parte da mobilidade. É indicado quando há grande limitação de movimento.

Cirurgia

A intervenção cirúrgica é rara, reservada para situações em que o tratamento conservador não surte efeito após meses. Procedimentos como a liberação capsular podem devolver a mobilidade, mas exigem fisioterapia intensiva no pós-operatório.

O papel do controle da glicemia

O tratamento das complicações no ombro deve andar lado a lado com o controle da glicemia. Quanto mais descompensado o diabetes, maiores são as chances de rigidez articular e piores os resultados da reabilitação.

Manter níveis adequados de glicose, adotar uma alimentação equilibrada, praticar exercícios físicos regulares e seguir corretamente as orientações médicas são medidas fundamentais para prevenir a progressão das complicações musculoesqueléticas.

Como prevenir problemas no ombro em diabéticos

  • Controle metabólico constante, monitorando a hemoglobina glicada.
  • Atividade física regular, incluindo fortalecimento dos músculos do ombro.
  • Cuidados pós-imobilização, já que longos períodos com o braço parado aumentam o risco de rigidez.
  • Atenção a sinais precoces, buscando atendimento médico diante dos primeiros sintomas.
  • Tratamento de comorbidades como doenças da tireoide, que também aumentam a chance de capsulite.

Perguntas frequentes

Quem tem diabetes tem mais chance de desenvolver ombro congelado?

Sim. Pesquisas mostram que diabéticos têm de 2 a 5 vezes mais risco de capsulite adesiva em comparação à população geral.

A dor no ombro pode ser o primeiro sinal de diabetes?

Em alguns casos, sim. Pessoas sem diagnóstico prévio podem procurar atendimento por dor no ombro e descobrir, durante a investigação, que apresentam alterações glicêmicas.

Toda dor no ombro em diabéticos é causada pela capsulite?

Não. A capsulite é frequente, mas outras condições como tendinopatia, bursite ou artrose também podem ser responsáveis.

Infiltração com corticoide é segura para quem tem diabetes?

Pode ser usada, mas exige cautela. O corticoide pode aumentar temporariamente os níveis de glicose no sangue, sendo necessário monitoramento.

A capsulite adesiva melhora sozinha?

Em alguns casos sim, mas o processo pode durar anos. O tratamento com fisioterapia acelera a recuperação e reduz a dor.

Considerações finais

A dor no ombro em pacientes com diabetes deve ser encarada com atenção, pois pode indicar complicações como capsulite adesiva, tendinites e rigidez articular. Embora comuns, essas condições têm tratamento eficaz quando diagnosticadas precocemente.

Investir em fisioterapia, manter a glicemia sob controle e adotar hábitos saudáveis são medidas fundamentais para evitar limitações e preservar a qualidade de vida. Assim, compreender os sinais do corpo pode ser decisivo não apenas para cuidar do ombro, mas também para reforçar o cuidado integral com a saúde.

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