Você provavelmente já ouviu algo sobre a lenda dos vampiros, não é mesmo? Aquelas criaturas que beber sangue, são sensíveis ao sol e são muito brancas. Essa lenda centenária já virou roteiro para diversos filmes e novelas, mas será que você sabe quando isso tudo foi inventado?
As teorias são muitas, mas a mais aceita é de uma doença que possuía algumas características semelhantes as dos vampiros. A protoporfiria eritropoiética, popularmente conhecida como EEP, é uma doença que causa uma deficiência na enzima ferroquelatase e deixa os níveis de protoporfirina anormais.
Na prática, esse distúrbio, que geralmente acontece em crianças, deixa o sangue com uma tonalidade mais vermelha e as torna sensíveis a luz do Sol, causando até mesmo bolhas e irritações. Além disso, os que sofrem com esse transtorno também ficam com o rosto mais branco, assim como os vampiros, “As pessoas com EPP são cronicamente anêmicas, o que as faz sentir muito cansadas e parecem muito pálidas com uma maior fotossensibilidade, porque não podem sair à luz do dia. Mesmo em um dia nublado, há luz ultravioleta suficiente para causar bolhas e desfiguração das partes expostas do corpo, orelhas e nariz”, explica um especialista norte-americano.

Como este problema genético deixa o sangue mais vermelho, a pele mais pálida e a pessoa sensível ao Sol, muitos acreditam que o EPP é o responsável pela criação de lendas como os vampiros.
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