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Início Ciência e saúde

Pintas: saiba distinguir entre sinais benignos e lesões com risco de câncer de pele

Por Gisele
14 de outubro de 2025 - Updated On 4 de novembro de 2025
pintas

Imagem - Bestofweb/Freepik

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Entenda por que observar suas pintas é essencial

As pintas, também conhecidas como sinais, estão presentes na pele de praticamente todas as pessoas. A maioria delas é completamente inofensiva, mas algumas podem esconder riscos à saúde. Em certos casos, uma simples pinta pode evoluir para um tipo de câncer de pele, como o melanoma, se não for detectada e tratada a tempo. O desafio está em reconhecer quando uma pinta é apenas um traço natural do corpo ou quando pode indicar algo mais sério. Essa diferença nem sempre é visível a olho nu, mas existem sinais de alerta que ajudam a identificar possíveis lesões malignas.

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O que são pintas e por que elas surgem

O papel dos melanócitos na formação das pintas

As pintas, ou nevos melanocíticos, são formadas por um agrupamento de células chamadas melanócitos, responsáveis pela produção da melanina, o pigmento que dá cor à pele. Essas células podem se acumular em pontos específicos do corpo, criando manchas escuras, salientes ou planas. Esses sinais podem aparecer desde o nascimento (pintas congênitas) ou surgir ao longo da vida, especialmente na adolescência e na fase adulta. A exposição solar e fatores genéticos influenciam diretamente na quantidade e na aparência dessas marcas.

Quando uma pinta merece atenção

Ter muitas pintas não é necessariamente um problema, mas é importante observar o comportamento delas. Pessoas com pele clara, histórico familiar de câncer de pele ou que se expõem ao sol com frequência devem redobrar os cuidados. Embora a maioria das pintas seja benigna, algumas podem sofrer alterações celulares e se transformar em lesões perigosas. O tipo de câncer mais temido nesse caso é o melanoma, conhecido por seu alto potencial de metástase.

Como identificar uma pinta suspeita

pintas
Imagem – Bestofweb/Freepik

A regra do ABCDE

Dermatologistas utilizam uma metodologia simples para auxiliar na identificação de lesões de risco: a regra do ABCDE. Cada letra representa um critério de observação:
A – Assimetria: pintas benignas costumam ser simétricas, enquanto as suspeitas têm formato irregular.
B – Bordas: bordas serrilhadas ou borradas podem indicar alteração celular.
C – Cor: múltiplas cores na mesma pinta (preto, marrom, vermelho, azul ou branco) exigem atenção.
D – Diâmetro: lesões maiores que 6 mm devem ser avaliadas por um especialista.
E – Evolução: pintas que crescem, coçam, sangram ou mudam de cor são sinal de alerta.
Essa regra não substitui a avaliação médica, mas é uma ferramenta eficaz para que o próprio indivíduo perceba possíveis alterações precocemente.

Sintomas que exigem atenção

Além da regra do ABCDE, há outros sintomas que podem indicar a necessidade de avaliação dermatológica imediata: sangramento espontâneo ou feridas que não cicatrizam, coceira constante ou sensação de ardor na área, dor localizada ou mudança de textura na pinta, aparição de crostas, escamas ou descamação, e inchaço ou elevação repentina da lesão. Caso um ou mais desses sinais estejam presentes, é fundamental procurar um dermatologista para uma análise detalhada, que pode incluir dermatoscopia digital ou biópsia.

Diferenças entre pintas benignas e malignas

Características das pintas comuns

As pintas benignas costumam ter formato arredondado, cor homogênea e bordas bem definidas. Elas permanecem estáveis ao longo do tempo, sem alterações de tamanho, espessura ou tonalidade. Essas pintas são formadas por melanócitos normais e, em geral, não representam perigo. Algumas podem até desaparecer com o passar dos anos, principalmente após a adolescência.

Como se apresentam as lesões malignas

Já as pintas malignas, ou melanomas, têm comportamento dinâmico. Elas podem mudar de cor, aumentar de tamanho, apresentar tons variados e até formar pequenas feridas na superfície. O melanoma pode se desenvolver sobre uma pinta já existente ou surgir do nada. Diferentemente de outros tipos de câncer de pele, ele se espalha rapidamente, o que reforça a importância do diagnóstico precoce.

Fatores que aumentam o risco de câncer de pele

Exposição solar excessiva

A principal causa do câncer de pele é a radiação ultravioleta (UV). A exposição prolongada e sem proteção adequada danifica o DNA das células da pele, aumentando as chances de mutações. Usar protetor solar diariamente, mesmo em dias nublados, é a forma mais eficaz de prevenir lesões causadas pelo sol. Chapéus, roupas de manga longa e óculos com filtro UV também ajudam a reduzir o risco.

Histórico familiar e predisposição genética

Pessoas com histórico familiar de melanoma têm maior probabilidade de desenvolver a doença. A presença de pintas atípicas (também chamadas de displásicas) pode ser um sinal de predisposição genética. Além disso, indivíduos com mais de 50 pintas espalhadas pelo corpo devem fazer acompanhamento dermatológico periódico.

Outros fatores de risco

Entre outros fatores estão queimaduras solares graves durante a infância, uso prolongado de câmaras de bronzeamento artificial, pele clara, olhos claros, cabelos loiros ou ruivos e sistema imunológico enfraquecido por doenças ou medicamentos.

Diagnóstico e tratamento

Exames de avaliação

O diagnóstico do câncer de pele é feito principalmente por exame clínico e dermatoscopia, uma técnica que utiliza um aparelho com lente de aumento e luz polarizada. Caso o médico identifique alterações suspeitas, ele pode solicitar uma biópsia, que confirma o tipo de lesão e sua gravidade.

Formas de tratamento

O tratamento depende do estágio e do tipo de câncer diagnosticado. Nos casos iniciais, a cirurgia de remoção completa da pinta costuma ser suficiente. Em estágios mais avançados, pode ser necessário o uso de radioterapia, imunoterapia ou quimioterapia. O prognóstico é excelente quando o diagnóstico é precoce, com índices de cura acima de 90%.

Cuidados e prevenção: o que fazer no dia a dia

Proteção solar constante

Use protetor solar com fator mínimo de 30 todos os dias, reaplicando a cada duas horas ou após nadar e suar. Evite o sol entre 10h e 16h, quando a radiação é mais intensa.

Autoexame da pele

Reserve um momento por mês para observar todo o corpo, inclusive áreas de difícil visualização como costas, couro cabeludo, planta dos pés e entre os dedos. Utilize espelhos e peça ajuda, se necessário.

Consultas regulares ao dermatologista

O acompanhamento médico anual é essencial, mesmo para quem não apresenta sintomas. Pessoas com alto risco devem realizar exames com maior frequência, conforme orientação profissional.

Quando a pinta deve ser removida

Nem todas as pintas precisam ser retiradas. A remoção preventiva pode ser recomendada quando há risco estético, como atrito constante com roupas, quando a pinta sofre alterações ao longo do tempo ou quando o dermatologista identifica células atípicas no exame. O procedimento é rápido, feito com anestesia local e geralmente deixa uma cicatriz discreta.

Mitos e verdades sobre pintas

Toda pinta escura é perigosa? Mito. A cor sozinha não define o risco. O mais importante é observar a evolução e as mudanças no formato ou cor da pinta.
O melanoma aparece apenas em áreas expostas ao sol? Mito. Esse tipo de câncer também pode surgir em regiões como plantas dos pés, unhas e couro cabeludo.
Pintas em crianças são sempre inofensivas? Parcialmente verdade. A maioria é benigna, mas pintas congênitas grandes devem ser acompanhadas de perto por um dermatologista.

Considerações finais

Reconhecer os sinais de alerta é o primeiro passo para prevenir o câncer de pele. Observar as mudanças no corpo, usar proteção solar adequada e realizar consultas periódicas com um dermatologista podem salvar vidas. As pintas, na maioria das vezes, são apenas características naturais da pele. Mas quando algo muda — em cor, forma, tamanho ou textura —, a atenção deve ser imediata. O diagnóstico precoce é o principal aliado contra o melanoma e outros tipos de câncer cutâneo.

Tags: câncer de pelecomo identificar pinta suspeitadermatologistamelanomapintas na pelesinais benignos

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