As fotos de um menino sírio morto tornaram-se símbolo da crise migratória. As imagens espalharam-se ao redor do globo e o assunto se tornou o mais comentado nas redes sociais e na imprensa internacional.
Nos últimos meses, milhares de pessoas vindas do Oriente Médio e da África tentam chegar à Europa por causa das guerras e da pobreza que assolam essas regiões e, assim, largam seus países com a esperança de reconstruírem um novo caminho e vislumbrarem melhores perspectivas de vida.
As foto do pequeno Aylan Kurdi, 3 anos, são fortes, mas merecem ser compartilhadas para despertar a consciência a respeito de tamanha crueldade. Afinal, essa é a realidade.


O corpo de Aylan foi encontrado numa praia na Turquia depois que duas embarcações levando imigrantes naufragaram.

“Se estas imagens com poder extraordinário de uma criança síria morta levada a uma praia não mudarem as atitudes da Europa com relação aos refugiados, o que mudará?”, questiona o jornal britânico “Independent”. As fotos são “um forte lembrete de que, enquanto os líderes europeus progressivamente tentam impedir refugiados e imigrantes de se acomodarem no continente, mais e mais refugiados estão morrendo em seu seu desespero para escapar da perseguição e alcançar a segurança”, acrescenta.

Não demorou para que dezenas de pessoas demonstrassem solidariedade à causa e prestassem emocionantes homenagens a Aylan e a todos aqueles que perderam a vida durante a “fuga”.
Tais homenagens vieram em forma de desenhos artísticos para lembrar que, agora, o pequeno menino sírio é um anjo. Definitivamente, ele encontrou o verdadeiro paraíso de Deus que tanto buscava.






















