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Depois de superarem o câncer, elas criaram projeto que ajuda outras mulheres.

Bianca e Vanessa sempre tiveram apoio de amigos e família ao longo do tratamento de câncer. Esse é um aspecto considerado importante para 62% de pacientes ou ex-pacientes que tiveram suporte da família nesse momento, segundo pesquisa do Instituto Vencer o Câncer em parceria com a IQVIA.

Mas há medos, angústias e —por que não— felicidades que só quem vive a jornada oncológica sabe. Por mais que haja empatia e compreensão, apenas alguém que vivencia a mesma situação sabe no íntimo o significado de um olhar ou pergunta.

Foi por isso, e por entender a importância do amparo, seja ele de quem for, que as duas novas amigas idealizaram o Projeto Casa Florescer. A proposta é mostrar que existe vida no câncer, que a doença e o tratamento não precisam limitar as mulheres diagnosticadas.

O objetivo maior é ter um espaço físico com serviços psicológicos, nutricionais e de bem-estar, com oficinas de amarração de lenço, aulas de ioga e artesanato. Seria uma casa para acolher pacientes e promover eventos de conexão entre as chamadas oncofriends (amigas oncológicas).

Enquanto isso não ocorre, elas promovem visitas em hospitais às pacientes e realizam encontros em lugares que apoiam a causa. A primeira ação ocorreu em março deste ano, onde elas fizeram o tratamento.

Flores e escuta empática de quem entende a dor do outro foram os recursos entregues a quem estava lá, num gesto de mostrar que já estiveram naquela cadeira e há vida depois dela.

Retribuir

A ideia do projeto saiu da mente fervilhante de Bianca. Sem um real para começar, sem saber como fazer, Vanessa topou. “Um pouco do meu surto passou para ela pelo cano que a gente dividia”, brinca Bianca.

O retorno dessa loucura tem sido motivador para elas. “O feedback que tivemos foi além das nossas expectativas. Elas falando que a gente mudou o dia delas, a perspectiva, que se encheram de esperança”, relata Bianca.

Fonte

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