A Boa do Dia

De viciado em drogas à jardineiro: ele criou tijolos de algas e ganhou reconhecimento mundial.

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Enquanto os turistas que visitam as praias mexicanas reclamam das pilhas de algas malcheirosas, um jardineiro mexicano considerou que era algo como um presente. Seu nome é Omar de Jesús Vazquez Sánchez. Ele está levando as algas para longe dos aterros e para um forno, onde faz blocos que passam pela regulamentação como material de construção.

Recentemente Omar, fundou a SargaBlock para comercializar os tijolos, que estão sendo destacados pelo Programa de Desenvolvimento da ONU como um golpe de genialidade e uma solução sustentável para um problema ambiental atual.

História de superação

Sua história começa em 2015 quando, como qualquer trabalhador experiente, ele descobriu que pessoas ricas estavam presas a um trabalho que não queriam fazer. Neste caso, estava limpando o sargaço nas praias da Riviera Maya.

As drogas

Omar cresceu na pobreza, imigrou para os Estados Unidos quando criança para se tornar um diarista e, eventualmente, abandonou a escola e se tornou um viciado em drogas. 

Seu tempo se sentindo indesejado como viciado e imigrante deu a ele uma perspectiva única sobre as algas fedorentas.

“Quando você tem problemas com drogas ou álcool, você é visto como um problema para a sociedade. Ninguém quer nada com você. Eles desviam o olhar”, disse Omar ao Christian Science Monitor em uma entrevista traduzida

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Sua equipe de limpeza forneceu trabalho para 300 famílias, e não demorou muito para que ele descobrisse que o sargaço poderia ser usado para fazer blocos. 

Casa de tijolos feita de sargaço – Crédito: Emily Mkrtichian para PNUD México

Reconhecimento

O Programa de Desenvolvimento da ONU selecionou o trabalho de Omar para ser apresentado em sua transmissão global do Accelerator Lab para alertar o mundo sobre seu valor e engenhosidade.

Tijolos Sargablock – por Emily Mkrtichian para o PNUD México

Existem todos os tipos de poluentes ou cargas naturais que poderiam ser usados ​​na construção, e o PNUD esperava que, ao compartilhar a visão de Omar sobre o futuro do problema do sargaço no Caribe, isso inspiraria outros a agir de maneira semelhante.

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